Não caia no esquecimento
Alejandro Bullón
Morrendo o homem perverso, morre a sua esperança, e a
expectação da iniqüidade se desvanece. Prov. 11:7.
Desvanecimento é uma palavra forte. Tem que ver com
desintegração. Esse é o destino dos perversos. Depois da morte não apodrece só
o corpo, também o nome cai no esquecimento.
O justo tem um final diferente. Usou a sua liberdade.
Escolheu o caminho da vida. Salomão volta aqui ao ponto de partida de sua
coleção de provérbios. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria.”
Sabedoria é saber escolher.
Todos os dias precisamos optar, escolher e decidir. A quem
seguir? Por qual caminho transitar? O caminho do perverso parece mais largo e
fácil. O caminho de Deus está cheio de obstáculos e dificuldades. O perverso
não gosta de sujeitar-se a ninguém, quer sentir-se livre e seguir os seus
próprios instintos.
No momento da decisão, ele só enxerga o presente e segue o
próprio caminho, que parece mais deslumbrante, atrativo e fascinante. O tempo
dá o veredicto: morte.
Ao longo da história, homens e mulheres buscaram fama,
riqueza e poder a qualquer custo. Tiveram momentos de glória, foram aplaudidos
e desfilaram na passarela da história, exibindo troféus e medalhas. O tempo
passou. Onde estão eles? Ninguém mais se lembra. Se você perguntar às gerações
presentes o nome dos famosos do século passado, poucas pessoas serão capazes de
lembrar-se de algum.
Jesus seguiu um caminho diferente. Submeteu-Se à vontade do
Pai. Morreu. Entregou-Se. Desapareceu na terra como o grão de trigo e
ressuscitou ao terceiro dia, trazendo vida para as multidões.
Pergunte hoje em qualquer lugar do mundo quem é Jesus e
todos saberão responder, porque “a memória do justo é abençoada”. Sua morte foi
nossa vitória. Sua morte trouxe a vida.
Qual é o caminho que você está seguindo? Que tipo de fama
você procura? Está pronto a desaparecer no anonimato do serviço para renascer
no sorriso de uma criança e na felicidade dos seres que o amam?
Peça a Deus sabedoria para pensar não só nesta vida, mas
também na eternidade, porque: “Morrendo o homem perverso, morre a sua
esperança, e a expectação da iniqüidade se desvanece.”
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