Janelas para a
vida
Palavras justas
Alejandro Bullón
São justas as palavras da minha boca, não há nelas nenhuma
coisa torta, nem perversa. Prov. 8:8.
Aprendi com os erros que as palavras são transcendentais na
vida de uma pessoa. Guardo lembranças tristes de palavras que não devia ter
dito. Descobri que sou apenas um ser humano que transita uma longa jornada de
crescimento.
Ao longo de todo o livro de Provérbios, o sábio Salomão
parece dizer: Vigie as suas palavras e será mais feliz. No verso de hoje, ele
fala de palavras justas. Justiça não é apenas retidão, é também exatidão.
Palavras justas são palavras que encaixam, cabem perfeitamente no lugar onde
são colocadas. Palavras corretas numa ocasião podem ser incorretas e fora de
lugar em outras. A sabedoria coloca nos lábios a palavra certa para o momento
certo.
Salomão contrasta a justiça com a perversidade. Ele afirma
que nas suas palavras “não há nenhuma coisa torta nem perversa”. A palavra
torta, em hebraico, é pathal, e se refere a uma corda cujo fio é tão finamente
entrelaçado que ninguém consegue identificar uma linha da outra.
Essa é uma figura para ilustrar as palavras torcidas, a
linguagem dupla, uma hora boa, outra ruim. Há conversas maliciosas que dão a
entender uma coisa, mas querem dizer outra.
Pessoas que não vivem em comunhão com Jesus usam a linguagem
como arapuca. “Plantam verde para colher maduro.” Às vezes, conseguem o que
querem, mas o que alcançam não as satisfaz. Ficam com o sabor amargo de uma
vitória oca.
A vida da pessoa sábia é de crescimento. Sempre existem
novos horizontes a serem alcançados em todas as áreas da vida. Cada dia é um
novo desafio, com novas metas e novas propostas. Sabem que da abundância do
coração, fala a boca. E então levam o coração a Jesus.
Faça de hoje um dia de vitória e de crescimento. Vigie as
suas intenções e as suas palavras. Encha seu coração do amor de Deus e
transborde amor aos que encontrar no seu caminho. Diga como Salomão: “São
justas todas as palavras da minha boca, não há nelas nenhuma coisa torta, nem
perversa.”
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