Janelas para a
vida
Estenda
a mão e respeite
Alejandro Bullón
O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas a este
honra o que se compadece do necessitado. Prov. 14:31.
Mede-se a grandeza de espírito de uma pessoa pela maneira
como esta administra o poder e o dinheiro. Conheci um homem poderoso e rico que
repentinamente perdeu tudo o que tinha. A situação desesperadora em que se
encontrava o motivou a ler a Bíblia, depois de assistir ao meu programa na
televisão.
“O dinheiro me fez soberbo. Sentia-me um semideus, dono do
mundo e dos que nele habitam”, me disse. “Se tivesse conhecido a Palavra de
Deus, teria agido de modo diferente.”
Quando o conheci, começava a levantar-se outra vez no mundo
dos negócios. Desta vez, com uma atitude cristã. Respeitava os seus
trabalhadores, os chamava de “meus colaboradores” e aos domingos preparava um
almoço especial para os pobres da cidade onde morava.
A promessa que Deus apresenta no provérbio de hoje é que Ele
honrará aquele que se compadece do necessitado. Somos canais através dos quais
Deus quer atender àqueles que por algum motivo sofrem. Se o canal estiver
obstruído, Deus procurará outro canal. Enquanto o canal estiver fluindo
limpidamente, Deus continuará abençoando aquela pessoa.
Embora o texto fale expressamente dos pobres e carentes
físicos, a mensagem aplica-se também às necessidades da alma. Pessoas felizes
estão sempre atentas e prontas a oferecer uma palavra de ânimo ao desanimado e
um gesto de carinho e compreensão aos que atravessam o vale do sofrimento.
O retorno é imediato. Não existe melhor bálsamo curador para
as doenças do espírito do que estender a mão a quem precisa mais do que você. A
paz de espírito e a satisfação do dever cumprido andam juntas. Uma é
consequência da outra.
Estenda a mão. Olhe as pessoas como frutos da criação,
reflexos da própria imagem de Deus. Tratá-las com dignidade é tratar a si mesmo
com respeito. Essas pessoas podem estar aí, à sua volta, mais perto do que você
imagina. Que Deus o abençoe ao longo da jornada deste novo dia. Avalie seus
relacionamentos, porque “o que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas
a este honra o que se compadece do necessitado”.
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