Janelas para a
vida
Nada
está perdido
Alejandro Bullón
Em Suas obras há glória e majestade, e a Sua justiça
permanece para sempre. Sal. 111:3.
Que obras? O contexto dá a entender que o salmista está
falando aqui de duas extraordinárias obras de Deus: a criação e a redenção.
Suas obras são a prova contundente de Sua existência. Você
não se atreveria a pensar que a sofisticada máquina do computador veio a
existir como fruto da evolução. Tem que haver um fabricante por trás de tudo.
Como é possível, então, pensar que o corpo humano e os mistérios da natureza
apareceram no Universo por acaso?
Se o computador é a prova da existência de um entendido em
informática, a criação é também a prova de que existe um criador. Não somos
frutos da casualidade. Sabemos de onde viemos e, em conseqüência, a vida tem
sentido.
A Bíblia ensina que quando a obra maravilhosa da criação
estava concluída, veio o inimigo e estragou tudo. Ao introduzir a mancha do
pecado, ele condenou a criação à autodestruição. O ser humano iria se
deteriorando, consumido por seu próprio egoísmo, e arrastaria com ele a
natureza inteira.
Foi aí que apareceu novamente a mão misericordiosa de Deus.
Nada está condenado, embora o inimigo tente desfigurar os planos divinos.
O plano da redenção é o programa de restauração de um mundo
perdido. É como se o artista reconstruísse uma pintura famosa, deteriorada pelas
inclemências do tempo e do abandono.
Hoje, Deus está no Seu trono. Continua no controle do
Universo e das vidas. Nada acontece sem o Seu consentimento, apesar de muitas
vezes acharmos que o inimigo assumiu o controle.
Segundo o salmista, a justiça é a base do trono, do qual
Deus governa o Universo. As vestes divinas são Sua glória e Sua majestade. É
Deus excelso e grande. Não conhece impossíveis.
Como você pode pensar que a circunstância difícil que
enfrenta hoje não tem solução? Olhe para as obras de Deus. Essas obras podem
ser realidade na sua experiência, se, como filho indefeso, você correr aos
braços protetores do Pai, porque “em Suas obras há glória e majestade, e a Sua
justiça permanece para sempre”.
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