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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Meditando Salmo 135:14


Janelas para a vida
Julgamento e compaixão
Alejandro Bullón

Pois o Senhor julga ao Seu povo e Se compadece dos Seus servos. Sal. 135:14.

Eu só quero justiça”, reclamava o homem acusado. “Não existem provas contra mim, exijo justiça.”

Provas, não havia. Quase nunca há. Especialmente quando se pode pagar um bom advogado. Por isso, culpados são declarados inocentes em muitos julgamentos e saem livres da condenação humana – não da divina.

O salmista expressa hoje que é o Senhor quem julga. Diante dEle não há argumento que valha, não existe o “gozo do direito”, nem a liminar da última hora. Ele tudo vê, sabe tudo. Não julga evidências, não precisa de provas. Ele conhece as intenções mais ocultas, julga o coração e seus motivos ocultos.

O extraordinário no verso de hoje não é o fato de que é Deus é o Juiz, mas que Ele “Se compadece” de nós. Ah, se fôssemos apenas julgados... O destino eterno seria a morte. Estaríamos todos condenados. Porquanto “todos pecaram” e porque “não há um justo” sequer. Mas a compaixão de Jesus tornou possível a salvação. A compaixão foi Sua misericórdia levada às últimas conseqüências. Entregou Sua própria vida para ocupar o lugar do homem e sofrer a morte que a criatura rebelde merecia. Jamais teremos palavras para agradecer semelhante oferenda de amor.

O Salmo 135 é um mosaico. O salmista recolheu expressões citadas em outros salmos e outras fontes bíblicas. MacLaren, um erudito, disse que “este salmo é como flores arrumadas num novo buquê, porque o poeta se deleitou muito com a fragrância delas”. Repetir a história de amor escrita com sangue nunca será suficiente.

Este salmo é o resumo do evangelho. Estamos todos perdidos. Deus nos julga, mas antes Ele providencia a solução: Jesus morre por nós. Agora é só aceitar e reconhecer que nada somos, nada temos e que Jesus é a única esperança.

O pecado não precisa ser explicado. Apenas ser reconhecido, confessado e perdoado. Essa é a receita para uma consciência em paz e para uma noite de sono tranqüilo.

Não tema o futuro: “O Senhor julga ao Seu povo e Se compadece dos Seus servos.”

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Meditando: Provérbios 15:13

Janelas para a vida

A receita da boa imagem
Alejandro Bullón

O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate. Prov. 15:13.

Uma famosa estrela de televisão latino-americana gastou a extraordinária soma de 120 mil dólares para realizar várias cirurgias, com o fim de rejuvenescer. Implantes, lipoaspiração e cirurgias em várias partes do corpo.

Três anos depois, os noticiários anunciaram a tentativa de suicídio. Drogada, alcoolizada e envelhecida, ninguém que a visse poderia acreditar que havia pouco tempo gastara uma fortuna para “aformosear o rosto”.

Salomão fala hoje da alegria como a melhor receita para a beleza exterior. Um coração alegre, basicamente é um coração agradecido e confiante. A confiança gera o otimismo. As circunstâncias podem ser as mais absurdas. Do ponto de vista humano, pode dar a impressão de que tudo está de cabeça para baixo. A dor, a tristeza e as adversidades podem ter cercado você implacavelmente e, mesmo assim, você confia e é grato porque sabe que a sua vida está nas mãos de Deus.

O ressentimento, a mágoa, o rancor, a inveja são fontes de água envenenada. Quando você permite que elas se acumulem no seu coração, as conseqüências são visíveis e refletem-se no rosto.

Se isso é verdade na vida da pessoa, também é realidade na família, na empresa ou na instituição. Quando as pessoas estão alegres e felizes, quando o líder – seja ele o pai ou o gerente – consegue levar alegria e confiança aos seus liderados, o resultado é visto na imagem da instituição ou da família. O rosto é formoso porque o coração está contente.

Qual é a imagem que a sua família, sua empresa ou sua igreja projeta? É você um líder? Você não acha que talvez seja preciso sair do escritório, deixar de lado a burocracia, para chegar mais perto do ser humano, do filho, da esposa, do trabalhador ou do companheiro?

Se você é um homem de negócios, pense que, quanto mais felizes estiverem seus empregados, melhor atenderão aos clientes. E quanto mais satisfeitos estiverem os clientes, maior será o sucesso do seu negócio.

Revise os seus valores e atitudes hoje, antes de enfrentar mais um dia de trabalho, e lembre-se de que: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas com a tristeza do coração o espírito se abate.”

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Meditando: Salmos 126:6


Janelas para a vida
Não se canse de semear
Alejandro Bullón

Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes. Sal. 126:6.

Semear é um ato de entrega e de fé. Você entrega a semente. Coloca-a no seio da terra, na esperança de que um dia colherá os frutos. No início, não vê nada. Se abrir a terra, observará o grão quase morto, aparentemente apodrecido. Como imaginar que dali pode brotar a vida?

Semear é um ato de entrega porque você renuncia a uma semente boa, seleciona o melhor grão, desprende-se dele, não o guarda para si, investe. Semear é um ato que envolve dor e lágrimas, trabalho e ação. É preciso andar – afirma o salmista – e chorar.

A alegria e o júbilo vêm depois com os frutos. É possível até que você nunca os veja, mas alguém os desfrutará.

O sonho do meu pai era dar a volta ao mundo, viajar, conhecer outros países, pessoas e culturas. Quando eu era pequeno, o vi estudando inglês, porque segundo ele “quem fala inglês, fala todas as línguas do mundo, porque o inglês é universal”.

Meu pai morreu sem nunca ter saído do seu país. Foi-se consumindo como uma vela, lentamente, semeando seus sonhos no coração dos filhos.

Semeou. Plantou. Ensinou os filhos a olhar para o alto e sonhar. Hoje descansa em Cristo. Não sabe mais o que acontece debaixo do sol. Mas, se pudesse ver, com certeza se alegraria observando um dos seus filhos de país em país, de cultura em cultura, no cumprimento de sua missão. Com certeza, “seus feixes” são abundantes.

Não tenha medo de semear. Não se poupe. Gaste-se. Consuma-se. Cumpra sua missão. É possível que ninguém o compreenda. Quem sabe o seu retorno imediato seja apenas canseira, suor e lágrimas. Mas continue semeando.

Olhe para o coração de seus amados e plante esperança e confiança em Deus. Ensine valores e princípios de vida, embora às vezes tenha a impressão de estar nadando contra a corrente.

Haverá ventos contrários. Surgirão tormentas. Você achará terreno duro, espinhoso e pedregoso. Muitas vezes, sentirá que está semeando em vão. Mas continue, porque semear dá sentido à vida, e uma vida sem sentido é uma vida sem alegria. Lembre-se: “Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Meditando: Provérbios 4:13


Janelas para a vida
Salvação pela instrução
Alejandro Bullón

Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida. Prov. 4:13.

Aquele dia podia ter sido o último de minha vida. Pela graça divina, havia uma árvore que crescia no barranco do rio e segurei-me num galho. Foi uma luta desesperada. Estava cansado, quase sem forças, mas sabia que se soltasse o galho a correnteza me levaria em direção da morte.

Deus usou um grupo de jovens índios para me salvar. Deus sempre está pronto a auxiliar o filho que não tem mais forças. Nunca se esqueça disso.

Ao escrever a meditação de hoje, lembrei-me desse incidente por uma razão. No hebraico, a palavra hachazel significa literalmente “segurar com força”.

O texto afirma que a vida é um constante enfrentar perigos, e que a árvore salvadora é a instrução divina. “Retém a instrução e não a largues”, é o conselho do sábio. Embora você sinta que não tem forças, apesar de achar que não funciona, mesmo quando todo mundo o considerar ingênuo por acreditar num livro tão antigo, retenha a instrução e não a largue, porque disso depende a sua vida.

Não é fácil acreditar nos conselhos bíblicos quando se vive num mundo racionalista como o nosso. As pessoas buscam desesperadamente uma filosofia de vida que apoie a liberdade dos instintos. Mas estes não são confiáveis. Precisam ser direcionados, e o instrumento que Deus tem para isso é chamado de instrução.

A instrução divina não está limitada pelo tempo nem pela cultura. Os princípios da honestidade, fidelidade, verdade, respeito pela vida e outros, são eternos e imutáveis. Mas como respeitar esses princípios num mundo em que honestidade é sinônimo de tolice, e fidelidade é confundida com ingenuidade? Como defender a verdade numa sociedade governada pela mentira e onde tudo é relativo?

Salomão apresenta esses princípios como a árvore salvadora na encosta do rio. Você precisa se agarrar a ela com todas as suas forças, se não quiser ser arrastado pela correnteza de uma vida sem substância.

Atreva-se a ser diferente. Defenda os seus valores. E hoje, antes de iniciar as suas atividades, repita várias vezes o conselho bíblico: “Retém a instrução e não a largues; guarda-a, porque ela é a tua vida.”

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Meditando:Salmo 119:9


Janelas para a vida
Entesoure a palavra de Deus
Alejandro Bullón

De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra. Sal. 119:9.

Mohammed Sidique Khan explodiu uma bomba no metrô que atravessava a estação Edgware Road, na Inglaterra, no fatídico 7 de julho de 2005. Eu estava em Saint Louis, Missouri, quando soube do terrível atentado que matou seis pessoas.

Os trabalhos de investigação descobriram que Kahn era professor de crianças com problemas de aprendizagem e tinha uma filhinha de um ano. Seus amigos disseram que, quando criança e adolescente, Khan era doce e bom. Mas passou a se juntar a pessoas radicais e, aos poucos, tornou-se frio, duro e calculista.

A despeito do que uma pessoa crê, menciono esse jovem como um exemplo do que a repetição constante de uma linha de conduta pode fazer. Evidentemente, Khan escolhera o caminho da violência, que não tem justificativa de nenhum ponto de vista.

O salmista menciona hoje “o caminho”. Aparentemente, esse é um caminho sujo, por isso precisa ser limpado. A palavra hebraica que se usa para “guardar” quer dizer literalmente: “limpar”, purificar, consertar.

O caminho, em hebraico orach, se usa geralmente para descrever a rota por onde transitam as charretes quando a terra está úmida e se endurece quando o Sol esquenta. Tudo indica que as charretes que virão depois transitarão na mesma rota.

O salmista fala de alguém que, por repetidas ocasiões, seguiu o caminho do mal e cujo coração ficou endurecido para o bem.

Existe remédio para essa pessoa? Sim! O remédio é a Palavra de Deus. Alguém que descobre os conselhos divinos e começa a praticá-los, com certeza, em pouco tempo vai descobrir que diante dele se abre outra rota que o conduzirá ao terreno do serviço e do bem.

Entesourar a Palavra de Deus no coração levará você a viver um estilo de vida cheio de significado. Ignorá-la, ao contrário, pode ser fatal.

Faça de hoje um dia de decisões acertadas e de vitórias. Não corra atrás de suas próprias idéias. Assessore-se por Aquele que nunca falha. E se você sentir que escolheu a rota errada, não se desespere. Diga junto com o salmista: “De que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a Tua palavra.”

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Meditando:Provérbios 4:5

Janelas para a vida
Não te esqueças

Alejandro Bullón

Adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras da Minha boca, nem delas te apartes. Prov. 4:5.

Quanto tempo você precisa estudar para adquirir um título profissional? Quanto dinheiro você tem que poupar para adquirir um apartamento? Quantos dias Tiger Woods teve que treinar para adquirir o título de melhor jogador de golfe do mundo?

Salomão afirma repetidas vezes que a sabedoria é mais preciosa do que qualquer título profissional, dinheiro ou fama. Se isto é verdade, qual é o preço da sabedoria? Nada. É gratuita para os que buscam os conselhos divinos.

O verso de hoje nos aconselha a adquirir duas coisas: sabedoria e entendimento. A sabedoria nos ensina a administrar a vida com equilíbrio e coerência. O entendimento nos capacita a determinar os métodos para melhor administrar a vida. Ele nos ajuda a identificar o momento certo e as circunstâncias para usar o conselho divino apropriado para aquela circunstância.

O conselho de hoje é: “Não te esqueças” e “nem te apartes”. O esquecimento já provocou muitas tragédias. Esquecer de apagar o fogo ou de desligar o gás, esquecer um compromisso importante ou a chave dentro do carro pode criar muitos problemas. Mas todos eles podem ser resolvidos.

Esquecer-se das palavras de Deus, no entanto, cria problemas de conseqüências eternas. A sabedoria e o entendimento são instrumentos divinos para você não esquecer.

Outro procedimento que pode ter conseqüências trágicas é “afastar-se” ou “desviar-se”, como registram algumas traduções da Bíblia.

O que aconteceria se numa estrada à beira do abismo você se afastasse do caminho? Sabedoria não implica necessariamente ausência de erros. Eles podem inclusive ser proveitosos para a pessoa sábia. A sabedoria não se mede por um ou outro erro, mas pela maneira como você reage diante dos erros. Experiência, para um homem sábio, não é o que lhe acontece, seja bom ou mau, mas o que ele faz com o que lhe acontece. Nunca se queixe daquilo que você permite que lhe aconteça de novo.

Torne hoje um dia de escolhas e decisões sábias. Ande, viaje, compre e venda com sabedoria e entendimento. “Adquire a sabedoria, adquire o entendimento e não te esqueças das palavras da Minha boca, nem delas te apartes.”

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Meditando Salmos 138:3


Janelas para a vida
Tu me acudiste
Alejandro Bullón

No dia em que eu clamei, Tu me acudiste e alentaste a força de minha alma. Sal. 138:3.

O segurança que estava ao meu lado era alto, robusto e com cara de poucos amigos. Movia-se silencioso de um lugar para o outro, sempre discreto e atento.

– Você já aceitou a Jesus? – perguntei-lhe, quando ficamos a sós.

– Sim, senhor – respondeu, inclinando a cabeça, como se estivesse cumprindo um ritual japonês de boas-vindas.

Contou-me a história de sua conversão. Tinha sido membro da polícia por muitos anos. “Caçava bandidos”, foi a expressão que ele usou para descrever a maneira implacável e impiedosa como cumpria sua missão. Falou-me do ódio gratuito que sentia pelas pessoas que andavam na rua com a Bíblia na mão.

“Tinha a impressão de que eram todos hipócritas e falsos, porque entre os marginais encontrávamos muitos que se diziam crentes”, ele disse.

Certo dia, entrou numa fase terrível de depressão. No departamento médico da polícia diagnosticaram estresse. Recebeu licença para cuidar da saúde. “Não havia motivo nenhum, mas de repente passei a ter pesadelos terríveis, a ponto de não poder mais dormir. Passei a ter medo da noite. Logo eu, que nunca tive medo de nada.”

Foram dois anos nos quais literalmente ele desceu às profundezas do inferno. Chorava por qualquer motivo, perdeu o apetite, ficava dias inteiros escondido no quarto sem querer ver ninguém. Agressivo, solitário e, a essa altura, magro, desequilibrado e sem mais vontade de viver.

Foi naquelas circunstâncias que um dia deparou-se com a Bíblia. Sempre teve uma que tirou de um “bandido” porque, segundo ele, “aquele homem não era digno de possuir um livro tão sagrado, levando a vida que levava”.

Nas palavras inspiradas da Bíblia achou muitas promessas maravilhosas. Um dia, ajoelhado, agarrou-se a elas e clamou ao Senhor. E a libertação veio, como bálsamo suave. O sol brilhou de novo e ele começou a ver a beleza da vida nos seus pequenos detalhes.

Hoje é segurança particular. Lê a Bíblia todos os dias. Não quer mais ser policial porque dedica grande parte do seu tempo a falar do amor de Jesus.

Assim são as coisas com Deus. Para Ele, não há caso perdido. Por isso, hoje vale a pena dizer: “No dia em que clamei, Tu me acudiste e alentaste a força de minha alma.”

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Meditando Provérbios 4:18


Janelas para a vida
Mais e mais
Alejandro Bullón

Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Prov. 4:18.

O crescimento é parte de uma vida sábia, mas envolve mudança. E não existe mudança sem dor. Talvez, por isso, muitas pessoas resistam a crescer. Preferem viver dentro do “estabelecido”, e sem perceber caem no terreno do acomodamento e da mediocridade.

Não é próprio de uma pessoa sábia achar que sabe tudo, que não tem mais o que aprender ou que seu ponto de vista sobre um determinado assunto é o único.

“A vereda dos justos”, diz Salomão, “é como a luz.” Nesse verso, o justo é o sábio. Viver com sabedoria é viver com transparência. O sábio nunca vive escondido na penumbra dos seus temores, tentando desesperadamente afirmar sua autoridade sob o manto do “radicalismo”, do “conservadorismo”, da “firmeza”, ou como você queira chamar o temor de mudar de ponto de vista.

A verdade do justo é um permanente avançar “como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.

É interessante a expressão “mais e mais”. Aqui, Salomão fala de um processo. Nenhum crescimento acontece de um dia para o outro. Nenhuma mudança é radical. A decisão de mudar pode ser imediata, mas o processo leva tempo. É constante, mas leva tempo. É sempre “mais e mais”.

A maioria dos problemas que enfrentamos nas diferentes áreas da vida é a falta de sabedoria que nos impede de crescer, evoluir e entender que, se o mundo está em constante movimento, nenhum ser humano pode permanecer no mesmo lugar para sempre.

As mudanças do crescimento do homem sábio não envolvem princípios. Princípios são eternos. Não matar, não roubar e não mentir são princípios de vida estabelecidos por Deus para a proteção da vida. Mudar esses princípios é cair no caos da existência, nas trevas de valores limitados à esfera humana.

Hoje é um novo dia na jornada desta vida. Em que área você precisa crescer? O que precisa mudar? Pense em quantas dores você poderia evitar se mudasse algumas atitudes. Nunca é tarde para reconhecer que existe um melhor caminho do que aquele que estamos seguindo, porque “a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Meditando- Salmo 137:1


Janelas para a vida
Nosso lar não é aqui
Alejandro Bullón

Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião. Sal. 137:1.

Um dia, os assírios dirigidos por Nabucodonosor chegaram a Jerusalém. Destruíram tudo e levaram prisioneiros os filhos de Israel.

Os anos do exílio foram tristes. Longe de casa, da família e dos amigos, os exilados só tinham duas opções: esquecer definitivamente Israel ou viver em Babilônia, com os olhos fixos em Sião, abrigando o sonho de retornar um dia para o lar.

Um dia, também, o inimigo de Deus chegou até a raça humana, destruiu seus sonhos, valores e princípios e a levou escrava ao seu reino, para servir no seu palácio.

A história de Israel é um símbolo da história humana. Como os israelitas, hoje estamos longe do verdadeiro lar. Este mundo cheio de tristeza e angústia – conseqüências naturais da entrada do pecado – não é a nossa casa. Somos estrangeiros e peregrinos vivendo num mundo ao qual Jesus Se referiu assim: “O Meu reino não é deste mundo.”

O salmista disse que enquanto os filhos de Israel viviam em Babilônia, com freqüência sentavam-se às margens dos rios e choravam de saudade, lembrando-se de Sião, o santo monte, símbolo do governo de Deus.

O perigo que corremos hoje é esquecer que este mundo não é o nosso lar definitivo. Estamos aqui apenas peregrinando, por força das circunstâncias, rumo à casa do Pai. Somos estrangeiros vivendo num país alheio.

O fato de vivermos neste mundo pode levar-nos a contemplar as coisas da Terra por mais tempo do que o necessário. Deitar raízes profundas é um risco. Lembrar quem somos e de onde viemos determina as nossas escolhas e prioridades.

É verdade que precisamos sobreviver. Trabalhar, estudar, construir uma casa para morar e educar os filhos é parte da nossa existência. Não podemos omitir-nos dessas responsabilidades. Mas até que ponto isso tudo está nos fazendo esquecer de Sião?

Cumpra as suas atividades hoje pensando na experiência de Israel, expressada pelo salmista: “Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião.”

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Meditando- Provérbios 1:23


Janelas para a vida
Farei vocês saberem
Alejandro Bullón

Atentai para a Minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o Meu Espírito e vos farei saber as Minhas palavras. Prov. 1:23.

Conheço uma pessoa que diariamente sai de casa esperando que o Espírito lhe diga para onde ir e o que fazer. Por que será que, toda vez que se fala sobre o Espírito de Deus, a tendência é cair no misticismo? Uns esperam manifestações emocionais intensas. Outros desejam entrar num mundo de levitação espiritual para sentir a “voz” do Espírito.

O provérbio de hoje relaciona a atuação do Espírito com três coisas: repreensão, conhecimento e a palavra de Deus. O conhecimento vem através da Palavra de Deus que repreende. A palavra conhecimento, no original hebraico, é yada, e envolve a mente, o coração e o corpo. Um conhecimento completo, teórico e experimental.

O texto de hoje afirma que o Espírito fala através do conhecimento que vem da Palavra de Deus. Esse conhecimento nem sempre apóia o que o ser humano “acha”, e freqüentemente é repreensão. Traz de volta ao caminho certo. Mostra, com firmeza, o caminho que conduzirá o homem à felicidade.

São raras as ocasiões em que o Espírito atua separado da Palavra. A pessoa que deseja ser guiada pelo Espírito, necessariamente tem que abrir a Palavra. É através dela que o Espírito fala ao coração e mostra o caminho da vitória.

De acordo com o primeiro capítulo do livro de Provérbios, as pessoas que não consideram a Deus no seu caminho, carecem de sabedoria. E, em conseqüência, sofrem constantemente. Não conhecem a Palavra de Deus. Tentam achar o caminho do êxito do seu jeito, como o cego com o bastão, querendo acertar a estrada, envolto em sombras e trevas.

Abra hoje seu coração a Deus. Peça sabedoria para viver feliz. Ao receber sabedoria do alto, você passará a ver as circunstâncias de uma perspectiva mais otimista, destemida e vitoriosa. Por isso, antes de iniciar as suas atividades hoje, ouça a voz de Deus dizendo: “Atentai para a Minha repreensão; eis que derramarei copiosamente para vós outros o Meu Espírito e vos farei saber as Minhas palavras.”

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Meditando: Salmo 81 :16


Janelas para a vida
Se...
Alejandro Bullón

Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciariam com o mel que escorre da rocha. Sal. 81:16.

O verso de hoje apresenta dois verbos no modo condicional: “sustentaria” e “saciaria”. Essas são promessas que expressam segurança e plenitude, mas requerem uma condição. A condição é: “Ouve, povo Meu, quero exortar-te. Ó Israel, se Me escutasses!” Verso 8. As exortações divinas não têm como propósito fazer da vida um fardo. O objetivo é sustentá-lo e saciá-lo.

Quem é louco para não seguir o caminho que lhe fará bem? E, no entanto, olhe a queixa divina: “O Meu povo não Me quis escutar a voz, e Israel não Me atendeu.” Verso 11.

Todos os dias precisamos decidir se ouviremos a voz de Deus ou seguiremos os próprios instintos. O Senhor aconselha seguir o caminho que levará à segurança e à plenitude. Mas não obriga. Deixa a liberdade de escolha com o ser humano.

A tragédia de Israel era que não dava importância aos conselhos divinos. Sofria constantemente por seguir os seus próprios caminhos. Insistia em andar segundo sua maneira de ver as coisas. Vez após vez, Deus o chamou para os Seus caminhos. E finalmente Deus disse: “Assim, deixei-o andar na teimosia de seu coração.”

A teimosia é um denominador comum na vida de toda pessoa fracassada. O dicionário define teimosia como a insistência em fazer algo que não dá certo.

Hoje, preciso analisar as minhas próprias atitudes. Até que ponto continuo repetindo atos que só trazem dor à minha vida ou à vida das pessoas que amo?

“Eu o sustentaria”. “Eu o saciaria”. Promessas maravilhosas que podem se tornar realidade na experiência do ser humano, se deixar de lado suas próprias opiniões e abrir os ouvidos para os conselhos divinos.

Torne hoje um dia de decisões sábias. Acredite nas maravilhas que Deus é capaz de fazer em você e por você. Por que continuar experimentando o vazio do coração se Ele promete saciá-lo? Por que ter medo do futuro se Jesus promete sustentá-lo? Enfrente os desafios da vida, lembrando-se da promessa de Deus para você: “Eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel que escorre da rocha.”

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Meditando- Provérbios 15:5


Janelas para a vida
O valor da repreensão
Alejandro Bullón

O insensato despreza a instrução de seu pai, mas o que atende à repreensão consegue a prudência. Prov. 15:5.

O expediente havia chegado ao fim naquela tarde e Frederick esperava impaciente o elevador. Não sabia se iria direto para casa ou andaria sem rumo como nas outras tardes. Aos 55 anos de idade, sentia-se fracassado. Não fora esse o tipo de vida com que tinha sonhado. Era um homem público; porém, não eram públicas a dor e a frustração que constantemente subiam à sua mente e explodiam em seu coração.

Naquelas intermináveis tardes, vagueando sem rumo, sentado em alguma praça, parado em qualquer esquina ou vendo a noite chegar em algum bar, Frederick sempre chegava à conclusão de que a causa de seu fracasso era o seu temperamento. Nunca ouviu ninguém. Rejeitou o conselho de seus pais. Discutiu com seus professores. Seus amigos eram amigos desde que não interferissem em suas opiniões. De repente, aos 55 anos descobriu que a pior tolice de sua vida fora “desprezar a instrução” e não atender à repreensão.

Por que sou assim?, perguntava-se angustiado. O que ele não sabia é que todos os seres humanos nascem assim. Não é próprio da nossa natureza ouvir conselhos, aceitar instruções ou assimilar a repreensão. O homem natural prefere “quebrar a cara sozinho”. Já de criança larga a mão do pai e corre como um cabritinho até bater no canto da mesa e cair no chão. Então chora a lágrima que, ao longo da vida, chorará em silêncio para esconder os cacos dispersos de seus sonhos destruídos.

Frederick era ateu. Achava que Deus estava morto. Herdara sua maneira de pensar de Nietzsche, que lera quando jovem, ao descobrir que o seu pai lhe colocara o nome de Frederick em homenagem ao filósofo alemão.

Numa tarde do mês de outubro, achou um folheto com um título que chamou sua atenção: “Deus está morto?” Foi assim que despertou o seu interesse para estudar a Bíblia. Surpreendeu-se porque se confrontou com verdades que não conhecia. Naqueles conceitos bíblicos estava o segredo do sucesso. Descobriu que “o insensato despreza a instrução”, e com humildade aplicou as instruções bíblicas na sua vida.

Quando conheci Frederick, já era um homem vitorioso. “Minha vida tem sentido”, ele me disse. “Agora sou feliz.” Ao sair hoje para a luta da vida, lembre-se: “O insensato despreza a instrução, mas o que atende à repreensão consegue prudência.”

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Meditando- Salmo 139:7


Janelas para a vida
Atributos de deus
Alejandro Bullón

Para onde me ausentarei do Teu Espírito?Para onde fugirei da Tua face? Sal. 139:7.

John Arrowsmith, pregador do século XVII, conta numa de suas exposições que um filósofo ateu lhe perguntou: “Onde está Deus?” Ele respondeu: “Primeiro me responda: Onde não está?”

O salmo do qual extraí o verso de hoje tem como tema central o relacionamento entre Deus e a criatura, e destaca os três atributos divinos: onisciência, onipresença e onipotência. É fundamental para o ser humano reconhecer esses atributos para desfrutar uma vida sadia. Se eu tenho a certeza de que Deus sabe tudo, não há razão para esconder segredos que muitas vezes sufocam e envenenam meu coração. Por que não buscar o maior psicanalista, Jesus, que, além de ouvir, tem a capacidade de perdoar e entregar uma folha em branco para escrever uma nova história?

Se eu sei que Deus é todo-poderoso, Sua onipotência tirará o medo do meu coração. Por mais difíceis que sejam as circunstâncias, por mais impossíveis que pareçam as soluções para o drama que vivo, sei que Deus Se levantará em meu favor e me tirará do mar de problemas em que estou submerso.

Finalmente, se tenho consciência de Sua onipresença, me perguntarei como o salmista: “Para onde me ausentarei? Para onde fugirei?” Isto me livrará de cair no terreno espinhoso de uma vida incoerente. O resultado será paz e equilíbrio psicológico.

Não existe nada mais destrutivo do que a penumbra que envolve a vida de quem pretende esconder-se de Deus. Não são trevas, porque nas trevas moram aqueles que extirparam a Deus de sua vida. Estes não enxergam mais nada e, em conseqüência, vivem como se estivessem anestesiados.

A penumbra é terrível porque você vive no limite do dia e da noite. Tomara que seus olhos não vissem nada, mas vêem. Silhuetas, sombras, figuras sem forma que o assustam e paralisam a vida. A penumbra é capaz de enlouquecer uma pessoa. Procure a luz.

Este é um novo dia para você e para mim. Permitamos que o Sol da Justiça entre definitivamente pelas janelas da vida, trazendo a oportunidade de recomeçar tudo, porque: “Para onde me ausentarei do Teu Espírito? Para onde fugirei da Tua face?”

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Meditando: Provérbios 15:2

Janelas para a vida

A palavra do sábio
Alejandro Bullón

A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia. Prov. 15:2.

O piloto chamou a comissária e disse: “Estamos com problemas técnicos. A situação é gravíssima. Comunique aos passageiros a notícia, mas faça-o de maneira sutil.” A aeromoça pegou o microfone e disse: “Por favor, senhores passageiros, ajustem os cintos para os cadáveres não se espalharem.”

Você está rindo? A história não é real. Foi inventada por alguém. Mas ilustra o que Salomão diz com relação aos perigos do exagero. Qualquer notícia, história ou fato pode ser apresentado de duas maneiras. “O sábio”, diz Salomão, “adorna o conhecimento”, dá vida ao fato, mas não muda a veracidade do acontecimento. “O insensato”, ele acrescenta, “fala estultícias.” Os sinônimos de estultícia são: tolice, exagero, grosseria.

A pessoa de êxito, em qualquer área da vida, usa a palavra como o artista usa o pincel. Cria imagens, beleza, transmite otimismo, traz paz ao espírito dos ouvintes. As pessoas gostam de ouvi-la até quando ela tem que dizer coisas duras, verdades que doem, realidades difíceis de serem aceitas. Já o insensato, querendo “adornar o conhecimento”, cai no terreno ridículo do exagero e da tolice.

Às vezes, sem pensar, exageramos e destruímos vidas, sonhos e projeções futuras de pessoas a nossa volta. “Você nunca será nada na vida.” “Já disse isso mil vezes.” “Você sempre chega tarde.” “Você só vive para me dar problemas.” “Ninguém trabalha aqui.”

As pessoas que vivem ou trabalham com você cometem erros? Sem dúvida. Também você e eu os cometemos, todos os dias. Mas é preciso usar as palavras “sempre”, “nunca”, ninguém”?

É só uma maneira de dizer? Uma força de expressão? Para quem fala, talvez. Não para quem ouve. O que pouca gente percebe é que as palavras ditas contra outros podem nos ferir muito mais do que a eles. As feridas aparecem mais tarde, depois de anos. Mas aparecem como chagas abertas sangrando impiedosamente.

O remédio é Jesus. Quanto mais perto dEle você viver, quanto mais permitir que Jesus tome o controle de sua vida, mais sábio você será. Lembre-se: “A língua dos sábios adorna o conhecimento, mas a boca dos insensatos derrama a estultícia.”

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Meditando: Salmos 134:1


Janelas para a vida
Bendizer e servir
Alejandro Bullón

Venham! Bendigam ao Senhor, todos vocês, servos do Senhor, vocês que servem de noite na casa do Senhor. Sal. 134:1. (NVI)

No verso de hoje, há dois verbos que expressam ações, que não podem andar separadas: bendizer e servir. O verdadeiro servo sempre falará bem do seu senhor. Se você não estiver empenhado em servir, seu coração estará propenso a abrigar dúvidas, intrigas, descontentamento e, conseqüentemente, acabará falando mal de Deus e de sua igreja.

O salmista fala hoje de coerência. A boca fala como resultado do que as mãos fazem. E as mãos realizam porque o coração extravasa o desejo de servir.

O louvor sem serviço é vazio e não dura. O serviço sem louvor é apenas humanismo. Faz do ser humano o centro da experiência.

É noite quando escrevo esta meditação. Estou cansado porque este foi um dia estressante. Viajamos por terra desde Assunção e agora estamos em Pedro Juan Caballero, cidade limítrofe entre o Paraguai e o Brasil. A divisa é apenas uma rua. Basta um minuto para passar de um país para outro. Ao sentir-me tão perto do Brasil, a saudade bate ao coração, porque estou há um bom tempo longe de casa.

É noite nesta cidade. Acabo de orar pelas pessoas que esta noite aceitaram a Jesus como seu Salvador na conferência evangelística que apresentei no ginásio. Depois abro a minha Bíblia e começo a escrever esta meditação.

O verso de hoje fala dos sacerdotes que prestavam serviço ao Senhor durante as horas da noite. O que faziam enquanto a cidade dormia? Oravam. O verso dois fala: “Levantem as mãos”, numa típica atitude de oração. Orar pelos outros, interceder por eles, enquanto dormem, faz um bem indescritível. Caminho extraordinário para fugir da saudade, do cansaço e da decepção. Pensar mais nos outros e menos em si mesmo. Ter consciência de que, embora você esteja enfrentando problemas, sempre há pessoas que estão sofrendo mais do que você.

É noite em sua vida? Sirva. Bendiga o nome de Deus. A escuridão parece envolvê-lo completamente? Tire por um minuto os olhos de seus problemas e dirija-os a Deus.

Com esse pensamento em mente, encare os desafios que se apresentam hoje, dizendo: “Venham! Bendigam ao Senhor, todos vocês, servos do Senhor, vocês que servem de noite na casa do Senhor.”

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Meditando: Provérbios: 13:10


Janelas para a vida
Propósito na vida
Alejandro Bullón

Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria. Prov. 13:10.

Pepe Barreto tem uma estrela no corredor da fama em Hollywood. O reconhecimento foi-lhe outorgado por ser um dos melhores comunicadores latinos de Rádio e Televisão.

Assentados em torno de uma mesa do restaurante em Glendale, ele falou-me emocionado de seu encontro com Jesus. “Foi o momento mais dramático de minha vida”, ele disse. “Tinha fama, dinheiro, aplausos e tudo que o ser humano crê que precisa para ser feliz. Mas me sentia vazio e angustiado. Foi nessas circunstâncias que a Bíblia chegou às minhas mãos e comecei a estudá-la com devoção.”

Pepe falou-me de sua luta interior para render-se a Deus. A soberba era grande. Afinal de contas, poucas pessoas alcançariam na vida o reconhecimento público que ele tinha. Como pedir conselho a alguém e dizer: “Ajude-me, por favor”?

O texto de hoje afirma que “da soberba só resulta a contenda”. Não é apenas contenda com outras pessoas. Esse é o resultado final da contenda interior. O soberbo não aceita a si mesmo. Seu orgulho o convence de que é superior aos outros e isso gera angústia, porque os outros não pensam de igual maneira.

Conheci Pepe Barreto transformado numa pessoa simples e desejosa de aprender de Jesus. Eu o conheci certa noite, depois de uma reunião na qual tinha falado do amor de Deus. Pepe tinha ido lá querendo ouvir de Jesus e crescer mais em sua experiência espiritual.

Naquele outro dia, assentado à mesa do restaurante, ele contou-me que em certa ocasião telefonou para um amigo que estava completamente mergulhado no alcoolismo e nas drogas porque perdera um filho. Pepe falou-lhe de sua experiência com Cristo e do amor de Deus. Semanas depois, encontrou-se com alguém que lhe perguntou: “Olha, o que você falou para Tintán? Desde que você ligou para ele, mudou completamente, para melhor.”

Os olhos de Pepe brilharam de emoção. “Aquele dia senti que minha vida tinha um propósito”, ele disse. “Aquela estrela no passeio da fama será destruída quando Jesus retornar. Mas aquela vida transformada ficará pela eternidade!”

É verdade: “Da soberba só resulta a contenda, mas com os que se aconselham se acha a sabedoria.”

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Meditando: Salmos 141:4

Janelas para a vida

As iguarias do pecado
Alejandro Bullón

Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias. Sal. 141:4.

Gladys entrou no meu camarim, naquela noite, com os olhos lacrimejantes. A mensagem apresentada havia tocado o seu coração. Estava emocionada. Assentou-se diante de mim, respirou fundo e disse: “Desde que era criança fui deslumbrada pelas luzes, os palcos, o brilho da fama e os aplausos. Hoje, tenho tudo isso, mas não sou feliz. Sinto-me mais vazia, triste e derrotada do que nunca.”

Gladys era uma famosa artista de televisão. Quando criança, recebera uma educação de princípios e valores cristãos. Na adolescência, porém, largou tudo e iniciou uma corrida desenfreada à procura daquilo que achava o mais importante da vida.

Naquela ocasião, depois de muitos anos, muitas feridas abertas, lágrimas e noites sem dormir, atormentada pelo peso da culpa, a jovem bela, admirada e famosa, aceitou o convite de um amigo para ir ao estádio a fim de ouvir a Palavra de Deus.

O Espírito de Deus tocou o seu coração. E agora ela estava ali, diante de mim, com os olhos lacrimejantes e dizendo: “Não compensou tudo o que alcancei. Trocaria tudo por uma noite de paz com Deus. Às vezes, gostaria de ser outra vez uma criança, e dormir ouvindo as histórias da Bíblia que a minha mãe contava.”

“Que não coma eu de suas iguarias”, afirma o texto de hoje, referindo-se às atrações que o pecado oferece. É inquestionável. O pecado atrai. É “delicioso”. De outro modo não teria consumidores. Mas o que ele não mostra é o peso da culpa, as noites de insônia, o desespero e a angústia que sufocam o coração do pecador.

O mal e a prática da perversidade estão à nossa volta todo dia, o tempo todo, oferecendo iguarias e manjares. Deslumbrando, seduzindo, cativando. A única segurança é Jesus. Ele é capaz de guardar o coração das atrações efêmeras deste mundo. Por isso, não se atreva a iniciar este dia sem ter a certeza de que Jesus está ao seu lado. Abra o seu coração a ele, clame como o filho carente clama pela ajuda do pai e diga: “Não permitas que meu coração se incline para o mal, para a prática da perversidade na companhia de homens que são malfeitores; e não coma eu das suas iguarias.”

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Meditando: Provérbios 1:17

Janelas para a vida
Diferentes maneiras
Alejandro Bullón

Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave. Prov. 1:17.

O provérbio de hoje ensina que existem muitas maneiras de se relacionar com as pessoas. Esta é uma lição básica para tornar a vida mais eficaz. Muitos sofrem porque não aprenderam que um indivíduo não é igual ao outro e que o relacionamento é mais enriquecedor quando as pessoas são aceitas como são. O verso de hoje diz que existem aves que podem ser caçadas com uma rede. Mas nem todas serão caçadas do mesmo modo. Cada caso é um caso. Cada circunstância é uma circunstância.

Você tem vários filhos? Então perceba que cada um é diferente. Você precisa aproximar-se deles de maneiras diferentes. Erramos quando padronizamos o tipo de educação. Não é sábio encarar todos os problemas do mesmo modo, tratar todas as pessoas do mesmo jeito.

O mundo é um jardim variado e colorido de personalidades e temperamentos. Você vê isso no lar, no trabalho, na escola, na rua e na igreja. A firmeza serve para uns, mas não é necessária com outros. A advertência é indispensável para uns e desnecessária para outros. Salomão tinha aprendido que a rede pode ser estendida para algum tipo de ave, mas não para todas. Essa multiforme maneira de relacionar-se com as pessoas não envolve a discussão dos princípios que são transcendentais e eternos.

Vale a pena, hoje, avaliar a maneira como estou tratando as pessoas e encarando as circunstâncias da vida. Será que se eu mudasse a maneira de relacionar-me com as pessoas, considerando a variedade de temperamentos, culturas e personalidades, a minha vida seria mais produtiva e feliz?

Nunca é tarde para mudar, nem para começar tudo de novo. Nunca é tarde para reconhecer o erro, nem para pedir perdão. Sempre existe tempo para aprender a viver de modo mais simples, mais humano, menos rígido e menos complicado!

Por isso, hoje, antes de começar a relacionar-se com as pessoas, circunstâncias e coisas, lembre-se do sábio provérbio de Salomão: “Pois debalde se estende a rede à vista de qualquer ave.”

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Aprendizagem

Tenha sempre uma esperança




“A cada tropeço, um recomeço;
A cada falha, uma tentativa;
A cada derrota, uma luta;
A cada barreira, uma experiência;
A cada desafio, uma aprendizagem;
A cada momento difícil, uma superação;
A cada sonho, uma esperança;
A cada objetivo, uma busca;
A cada busca, uma descoberta;
E a cada descoberta, uma nova razão para viver!
Pense nisto, e seja muito feliz!”

Meditando: Salmos 26:1

Janelas para a vida

 Vitória integral
Alejandro Bullón

Faze-me justiça, Senhor, pois tenho andado na minha integridade e confio no Senhor, sem vacilar. Sal. 26:1.

Você sabe o que o jovem rico e o irmão do filho pródigo têm em comum? A certeza de que suas obras eram o suficiente para agradar o Pai. Ambos dependiam de suas ações. Eles representam muitos sinceros filhos de Deus que lutam para viver uma vida irrepreensível como meio de salvação e não como fruto da mesma. O texto de hoje parece dar respaldo a esse tipo de comportamento, na aparente soberba de Davi ao dizer: “Tenho andado na minha integridade.” Davi era um pobre pecador arrependido que se apoderou da justiça divina a ponto de dizer: “minha integridade”.

Ao olhar para esse texto, me vem à mente a imagem de muitas pessoas que dizem: “Nunca vou conseguir ser um bom cristão. Não posso vencer meus hábitos e vícios. Nunca vou conseguir andar em integridade!” Talvez você viva essa realidade. Luta diariamente para vencer e sente que não consegue nenhum avanço. Foi o que ouvi de Ivan enquanto ele consertava meu relógio: “Não gosto de ser assim. Luto para vencer, mas não consigo!”

A expressão integridade, em hebraico, quer dizer literalmente “coração inteiramente dedicado”. O segredo não é viver uma vida correta como meio de receber o que Deus prometeu. A chave é manter o coração inteiramente dedicado a Deus e confiar nEle sem vacilar. É a confiança em Deus que faz do fraco forte, que levanta o caído e restaura o ferido.

O texto de hoje é uma súplica por justiça. Davi era acusado de traição a Saul, e este procurava matá-lo. A única arma de Davi era a justiça de Deus e essa também é a única arma para vencer o mal que destrói nosso mundo interior. A justiça de Deus é amor, porque Deus é amor. A justiça de Deus levanta o ser humano e restaura nEle a imagem perdida de Deus. A justiça de Deus faz pelo homem o que ele não pode fazer por si mesmo. Não se esqueça disso nas horas em que o assaltar o temor de estar completamente perdido.

Ao iniciar suas atividades, não carregue mais o peso da culpa. Jogue fora a sensação de lutar e nada conseguir. Apodere-se da justiça de Deus. Clame: “Faze-me justiça, Senhor, pois tenho andado em minha integridade e confio no Senhor, sem vacilar.”
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