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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Em tempos de advesidade-Salmos 31:1-2


Meditando nos Salmos
Em tempos de adversidade
Heber Toth Armí

Em ti, SENHOR, confio; nunca me deixes confundido. Livra-me pela tua justiça.Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve.Salmos 31:1-2

Quando nos vemos submersos nas mais densas provações, quais são nossas reações? Agimos impulsivamente, sem controle? Confiamos em nossas habilidades, experiências e recursos humanos? Enganamo-nos pensando que dentro de nós há força suficiente para vencer quaisquer dissabores da vida?
Ou no aproximamos de Deus e buscamos refúgio e forças nEle? 

No Salmo 31 Davi está encurralado, está numa sinuca; porém, Ele busca ao Deus dos impossíveis. Quem confia em Deus sabe quem Ele é mesmo nas horas difíceis. Assim, Davi revela-nos que quem confia em Deus faz declarações profundas nos momentos de adversidades:

1. Nas horas mais difíceis da vida quem confia em Deus declara que Ele é a sua segurança, dizendo: “Tu és a minha Rocha” (vs. 1-8).

2. Nos momentos mais críticos da vida, aquele que conhece a Deus declara-Lhe com segurança que O tem como seu Deus, dizendo: “Tu és o meu Deus” (vs. 9-18).

3. Nos tempos de mais intensos infortúnios o fiel e comprometido com Deus dirá nos dias escuros que Deus é sua proteção: “Tu és guardador dos fieis” (vs. 19-24).

A essência deste maravilhoso Salmo é que em momentos de adversidades os que não confiam em Deus têm motivos suficientes para sofrer com ansiedade; por outro lado, os que são comprometidos e confiam plenamente em Deus têm todos os motivos para acabar com a ansiedade, pois tem ao Senhor como Sua Rocha, Seu Deus e como Seu guardador e protetor! Assim, a tua ansiedade revela o quanto você confia em Deus!

A vida em nosso Planeta é injusta, inerca e tende para o mal. Todos os seus habitantes passam por alguma dificuldade. Enquanto uns reclamam, outros clamam. Enquanto uns choram, outros oram. Leia no Salmo 31 uma oração sincera daqueles que sofrem, mas oram e clamam a Deus. Suas palavras revelam ser uma oração pessoal, a qual expressa aflição e lamento nas perseguições (v. 4), angústia nas enfermidades (vs. 9-10) e esquecimento e abandono por pessoas amadas (vs. 11-13). 

Tem gente que reclama da vida sem passar por metade do que Davi suportou. Jesus, em Sua mais intensa agonia, citou este Salmo. Antes de Sua morte, Suas últimas palavras, compondo Sua última frase, estão no verso 5 que diz: “Nas tuas mãos entrego meu espírito”. 

O fato desta frase constar na experiência do salmista revela que neste mundo todos podem enfrentar grandes e terríveis adversidades, inclusive crentes e até mesmo Jesus. No entanto, nestas horas, essas palavras vão além da dor; elas expressam confiança total em Deus e confiança no que Ele fez, faz e fará. 

Se tem uma lição que salta neste salmo é: VOCÊ PODE SE ENTREGAR A DEUS E A SEUS CUIDADOS, CRENDO QUE, MESMO EM MOMENTOS CRÍTICOS DA VIDA, ELE ESTÁ NO CONTROLE! 

Isso sim é confiança! Mesmo que tudo esteja dando errado, mesmo em face até mesmo da morte é preciso confiar em Deus sabendo que Ele sabe o que faz! Se você está firmado em Deus, pode cair o mundo e você estará em paz!

Nos tempos de dor, angústia e aflição é possível achar abrigo e proteção. O Salmo 31 revela que, quando na vida estiver dando tudo errado a ponto de ser insuportável, é possível correr a Deus a fim de abrigar-nos no “secreto de Sua presença” (v. 20). 

Ainda que passes por intensas enfermidades, enfrente fortes oposições, opressão satânica e pressão dos inimigos da justiça, há lugar onde encontrar paz, descanso e refrigério: num esconderijo oculto da contenda de línguas (v. 20). 

A vida neste mundo é injusta, complexa e conspiradora contra os que aceitam a Cristo e se tornam cidadãos do Céu. É por isso que o fiel pode passar vergonha (v. 1), sofrer nas armadilhas de inimigos (v. 4), pela religião idolátrica (v. 6); viver aflito (v. 7) nas mãos de inimigos (v.  com as emoções abaladas (vs. 9, 12), consumido pela culpa (v. 10); enfrentando pressão dos adversários e de conhecidos (v. 11), ouvindo calúnia e conspiração contra a vida (v. 13) e ter de enfrentar o temor (v. 13). 

Estar neste mundo de pecado servindo a Deus é viver na contramão da sociedade, do estilo de vida da humanidade; porém, o fiel, ainda que odiado, ao orar e clamar a Deus encontra refúgio nEle (v. 1) e entrega a vida a Ele mesmo com possibilidade de morte (v. 5), mas experimenta alegria nEle (vs. 6-08), pois crê no compromisso divino (vs. 14-18) e confia na bondade de Deus (vs. 19-20); consequentemente, não olhará às circunstancias ao redor (vs. 21-22) e convidará a todos a servir ao Senhor (vs. 23-24).

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