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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Momentos de oração...Salmos 28:1


Meditando nos Salmos 
Momentos de oração, gratidão, louvor e adoração 
Heber Toth Armí

A ti clamarei, ó Senhor, Rocha minha; não emudeças para comigo; não aconteça, cal ando-te tu para comigo, que eu fique semelhante aos que descem ao abismo. Salmos 28:1

Os momentos de angústias devem ser seguidos por oração. Os momentos de oração profunda precedem a momentos de gratidão, louvor e adoração (medite e reflita no Salmo 28). 

Primeiro Davi clama (v. 1), suplica (v. 2), explica sua angústia (v. 3), faz seu pedido (v. 4) e expressa sua crença (v. 5). Logo em seguida, na mesma oração, ele bendiz ao Senhor (v. 6), canta e O louva com coração agradecido (v. 7), expressa sua confiança absoluta (v.08)  e deposita sua vida e a de seu povo nas abençoadoras mãos salvadoras de seu Deus (v. 9). 

Da súplica ao louvor; da angústia à adoração; da dor ao prazer; do sofrimento à satisfação; do medo à certeza; da aflição à gratidão; da perdição à salvação – eis a experiência de quem ora a Deus com sinceridade, pureza e transparência. 

Quem ora de fato e de verdade, extraindo palavras do fundo do coração, fugindo das práticas que impedem Deus de ouvir, terá certeza de que Ele ouve a oração do suplicante antes que ela termine (v. 6). 

Contrição e integridade devem andar de mãos dadas na oração a fim de que Deus ouça as palavras de lábios de pecadores impuros. Cada oração deve estar cheia de reconhecimento de quem somos diante do Deus a quem oramos, não podemos ser falsos, hipócritas e insinceros. Então, antes de orar agora, confesse que você não está contrito o suficiente diante de um Deus grandioso, santo e puro; então, peça-Lhe que te dê um coração sincero, contrito e abrandado pelas coisas que tocam o coração divino.

Em meio à dor e sofrimento, independente da intensidade, é possível ver dois tipos de pessoas, ou melhor, dois tipos de reações. Na hora de aflições e angústias, oriundas da dor do coração e da alma, devido às injustiças da vida, muitas pessoas reclamam, criticam e praguejam; enquanto outras, talvez não muitas, se dedicam à oração. 

Enquanto uns se revoltam contra Deus, pelos mesmos motivos outros se voltam a Ele. O Salmo 28 fala dos dois tipos de reações à vida: Os que se voltam ao Senhor, como Davi, que clama, que suplica a Ele sem hipocrisia, com reverência e submissão; e, os que se revoltam contra Deus, como os ímpios, que praticam a iniquidade, que falam de paz ao seu próximo, mas tem o mal no seu coração, em seus esforços estão cheios de malícias, não atentam para as obras do Senhor, e nem para o que Ele tem feito. 

O salmista almeja pela misericórdia divina em prol de sua vida, e pede que os malfeitores sejam punidos. Tal oração não é egoísta, mas é um suspiro profundo pelo que é certo e errado. Como diz David S. Dockery, “seria uma deturpação da justiça de Deus, caso aqueles que O odiassem seguissem impunes”. 

O mais interessante desta oração em prol de justiça divina contra os ímpios (vs. 1-5) é o fato de ela ser seguida pela ação de graças por ter sido atendida (vs. 6-9), declara Merril F. Unger. Deus recompensa o justo e o ímpio, cada um baseado em seu relacionamento com Ele, não em suas obras. Então, seja íntimo de Deus!

Como você reage ao enfrentar perigos e a injustiça das perseguições de pessoas "sem coração"? 

O Salmo 28 é um apelo por retribuição ao malvado e gratidão pela intervenção divina. O cerne desta oração é a distinção entre quem busca a Deus e quem busca a perversidade. Sabendo o fim dos pecadores impenitentes, o salmista suplica a Deus que não o arraste com eles (v. 1, 3). 

Entretanto, pleiteia com veemência por uma justa retribuição contra os perversos (vs. 4-5). O foco do justo é Deus e Seu santo templo (v. 2) quando o foco dos ímpios são as suas práticas (vs. 3-5). Embora o prazer do perverso está em suas perversidades, o prazer dos justos está no Senhor (v. 7). 

Já que os ímpios estão irremediavelmente perdidos, e todos somos pecadores (v. 1), precisamos recorrer à salvação que Deus nos oferece (v. 9), por meio de Seu Ungido (v. 08), o Messias. Quem assim procede tem Deus como sua força e escudo (v. 7a); nEle, o coração arrependido e que confia em Seu poder, salta de prazer e com a boca canta e louva com alegria (v. 7b). 

O auge da vida de quem é abençoado, liberto e salvo é a preocupação pela salvação dos demais (v. 9). Há quem diz que, quem não se preocupa com a salvação dos outros, comece a se preocupar com a sua salvação. Isto é verdade, sendo que o salmo revela que quem foi salvo, se preocupa com a salvação da humanidade. Reflita e aplique à tua vida as preciosas lições deste salmo e serás feliz, abençoado e salvo!

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