A vitória de Deus sobre seus inimigos
Leia na Bíblia- Salmos 68
A vitória de Deus sobre seus inimigos
Heber Toth Armí
Os fracos, oprimidos e indefesos precisam de ajuda; Davi pede que Deus se levante e faça distinção entre justos e injustos, crentes e incrédulos no Salmo 68. Ele sabe que só Deus pode proteger os fracos neste mundo carcomido pela injustiça e pela luta egoísta dos frios ambiciosos e arrogantes (vs. 1-6).
A presença de Deus impressiona, até o grande Monte Sinai tremeu diante dEle. Deus abençoa Seu povo e fica evidente a diferença do povo que pertence a Deus e o que não quer nada com Ele (vs. 7-14).
O salmista compara a habitação de Deus no monte Basã, donde se vigiava a terra toda de Seu povo. O texto também faz alusão ao Monte Sinai, de onde Deus falou com autoridade divina, acima de qualquer outra divindade ou autoridade terrestre e ali tornou os israelitas o Seu povo peculiar (vs. 15-18).
A libertação do Egito e o preservar o povo durante os 40 anos no deserto enquanto se dirigia à terra de Canaã evidenciava uma obra maior no futuro: a Salvação mundial oferecido à toda humanidade através da libertação que Cristo daria no Monte Calvário (Efésios 4:8).
É por isso que o Salmo nos convida a louvar a Deus, pois não permite que escape a nenhum inimigo de Seu povo, nem mesmo Satanás, o principal inimigo (vs. 19-27).
Assim ao revelar Seu amor e poder sobrenatural, as nações são atraídas a adorá-Lo com ofertas de gratidão (vs. 28-35). Hoje, adore a Deus e louve-O por agir pensando em te salvar do pecado, das consequências do pecado e do autor do pecado.
Precisamos aprender muitas coisas ao ler o Salmo 68. Precisamos aprender a relatar os maravilhosos feitos de Deus na história de Seu povo. Temos de olhar para trás e reconhecer o tanto que Deus já fez a fim de que hoje sejamos quem somos e estejamos onde estamos (vs. 1-2, 4-17, 21-23).
Ele é o Deus onipotente que age e reina em todo o Universo onde nenhum de Seus inimigos pode fazer alguma coisa contra Ele; então, quem está ao Seu lado não tem o que temer, mas tem o que celebrar. Veja algumas lições:
1. Precisamos aprender a louvar e adorar a Deus pelo Seu grande poder, por agir poderosamente em prol de nossa salvação e do restante do mundo (vs. 3, 19-20, 32-35).
2. Precisamos aprender a cantar em reverência cânticos congregacionais organizadamente reconhecendo o que Deus já realizou por nós (vs. 24-28).
3. Precisamos aprender a dar mais ofertas de gratidão a Deus que tanto fez em prol de nossa vida, em especial o fato de ter dado o Seu precioso Filho para morrer em nosso lugar, dando-nos a esperança da salvação (vs. 18-19, 29-35).
Se ao lermos o Salmo 68 não tirarmos nenhuma lição de vida de nada adiantará tê-lo lido. Se não aplicarmos em nossa vida nenhum de Seus princípios hoje, ele não trará nenhum resultado espiritual e nem físico. Então, você está convidado a proclamar o poder de Deus, cuja majestade está sobre Seu povo, cujo poder está nos Céu (v. 34). Qual é tua reação diante da ação de Deus?
A teologia é o estudo sobre Deus. Estudo de como Ele se manifesta e se relaciona com Suas criaturas humanas. O Salmo 68 contêm 35 versos, onde aparece 31 vezes a palavra “Deus”, 10 vezes a palavra “Senhor” e, sete referências ao Seu superpoder.
Ele é o Deus todo-poderoso que reina desde o Seu Santuário, sobre todos os reinos deste mundo e em todo o vasto Universo. O mais interessante é que este Salmo é considerado Messiânico em Sua essência; ele tem mensagens que abrange a vinda e o ministério do Emanuel, Deus conosco.
Jesus é o Senhor que se fez servo a fim de ser o Bendito Senhor, Deus, nosso Salvador (v. 19). O verso 18 é citado no Novo Testamento pelo grande teólogo apóstolo Paulo em Sua epístola aos crentes de Éfeso aludindo ao ministério de Cristo em Sua ascensão aos Céus (Efésios 4:7-16).
Desta maneira, o Novo Testamento, extrai dois aspectos deste Salmo e o aplica a Jesus: Que Ele ascenderia aos Céus (Lucas 24:51) e daria dons aos homens (Mateus 10:1).
O Salmo é um dos textos do Antigo Testamento que revela o grande e constante amor e poder de Deus, salvando o povo, dando-lhe inúmeras vitórias nas batalhas contra inimigos. Seu papel como libertador apontava à nobre obra de redenção operada pelo Messias, o Salvador Jesus Cristo.
É possível ver neste Salmo uma linguagem semelhante ao cântico de Débora, após a vitória israelita sobre Jabim e Sísera (Juízes 4 e 5); revelando, assim, uma época messiânica de vitória, salvação e libertação contra o maior inimigo: Satanás.
Heber Toth Armí
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