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sábado, 15 de março de 2014

Prosperidade dos maus-Salmos 73


Meditando nos Salmos
O problema da prosperidade dos maus
Heber Toth Armí

Você já questionou Deus algum dia? Já questionou por que os bons sofrem e os justos prosperam? O Salmo 73 ensina que se você tem a tendência de questionar tudo, inclusive a Deus por tudo (vs. 1-14) deves repensar tua religiosidade. 

A conduta de alguém que se aproxima de Deus se transforma com a glória de Sua presença. A tua transformação acontecerá quando você refrear a tua língua (v. 15) e sondar o teu coração (v. 16). 

Ao buscar a Deus, o ser humano descobre o triste destino dos ímpios. O lugar da revelação é o Templo (v. 17), a Casa de Deus. Os ímpios (maus) caminham para a destruição (vs. 18-19) ainda que pareça prósperos no presente, é só questão de tempo (v. 20). No Templo (Santuário) se aprende duas verdades sobre Deus:

1. O Deus do Universo guia os passos dos que O buscam (vs. 21-24).
2. O Deus que Soberano cuida dos que O buscam (vs. 25-28).

O egoísta, orgulhoso e legalista não se satisfaz com o padrão de justiça de Deus, arrogantemente crê que pode fazer as coisas melhor do que Deus. Legisla ele mesmo com base em seus próprios conceitos religiosos. Desta forma é que tal pessoa proíbe o que Deus permite e geralmente permite o que Deus proíbe. 

O orgulhoso será destruído com seu orgulho, só avança quem for humilde. Asafe chegou ao fim de seu conflito quando deixou de ser juiz de Deus para ser um servo adorador desse Deus. Você vive em conflito? Aproxima-te de Deus com humildade!

Certamente você, como muitos, já se perguntou: Por que os bons sofrem? Por que a vida dos amigos do bem parece mais difícil que a dos maus? O Salmo 73 revela que nesta vida o justo sofre e o ímpio é bem sucedido. 

A verdadeira realidade: A vida é injusta! Aqui neste mundo andar no caminho do bem é como “nadar contra a correnteza”, quem ama e preza pela justiça num mundo injusto é o mesmo que viver na contramão, não da vida, mas da morte; pois o caminho do mal conduz à morte e o caminho do bem conduz à vida. 

Assim, aqueles que vivem olhando para coisas e pessoas deste mundo terão muitos questionamentos, dúvidas e perguntas inquietantes; porém, quem entre estes erguer seus olhos ao Céu a fim de adorar a Deus encontrará não apenas paz, mas alívio, segurança, justiça e conforto. 

Na presença de Deus o coração se aquieta até mesmo sem as respostas das inquietações. Então, "por que os maus prosperam?" (vs. 1-9) e, "por que os bons sofrem?" (vs. 10-14) são questões inquietantes que nenhuma resposta satisfaz, a não ser entrar na presença de Deus para contemplar Sua justiça e santidade em Seu Santuário (vs. 15-28). 

Asafe, o autor do Salmo, nos inspira e incentiva a parar de invejar os perversos e, passar a olhar para o Deus que é bom (v. 1), justo (v. 27) e protetor (v. 28) durante esta vida até o dia em que o justo será recebido na glória com Jesus (vs. 23-24). 

Hoje, confie em Deus, Ele sabe o que faz e te conduzirá ao verdadeiro destino de paz e prosperidade: O Céu!

Quem questiona a Deus é porque não O conhece. Quem não O conhece fala como se falasse a Ele, mas na verdade está apenas falando dEle. 

O Salmo 73 revela o salmista questionando a Deus pelo fato dos zombadores descarados, pecadores impenitentes e ímpios atrevidos prosperarem, terem sucesso no trabalho, na família e em seus projetos (vs. 1-12). 

O autor do Salmo eleva a voz ao Céu inquirindo de Deus se a boa conduta aqui na Terra não vale nada (vs. 13-14). Essa conduta questionadora, inquiridora e confrontadora se transforma ao aproximar-se de Deus e compreender que Ele é justo, misericordioso e cheio de graça, que conduz fieis às veredas da justiça até que cheguem à glória eterna, no reino celestial (vs. 23-24). 

Quem age por impulso, sem o domínio próprio dado pelo Espírito Santo e sem sabedoria divina olha para a vida com coração amargurado (v. 21) com ignorância e estupidez; ou seja, como um animal irracional (v. 22). Mas quando se aceita a graça salvadora de Deus e mantêm comunhão com Ele, o questionador deixa suas inquietações e torna-se num adorador que louva a Deus. Passa a olhar a vida como Deus a vê. Então tira os olhos da prosperidade dos maus para pô-los no triste destino deles. 

A visão de quem anda com Deus deixa de ser parcial para ser mais abrangente, a revelação divina abre a mente e amplia a visão do cristão. Uma mente arguta para questionar será transformada numa mente aguçada para louvar, após penetrar à glória da presença do Senhor.
Heber Toth Armí

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