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domingo, 9 de março de 2014

As nações rendem graças -Salmos 67


Meditando nos Salmos
As nações rendem graças
Heber Toth Armí

Palavras tocantes, inspiradoras e cheias de esperança tendem a atrair corações feridos, abandonados, sofredores e desamparados. As singelas, porém, inspiradas palavras do Salmo 67 tocam a alma de quem quer que seja, se permitir que elas penetrem o coração. 

Os habitantes do mundo inteiro, de todas as religiões e de todas as nações podem se beneficiar destas simples, mas impressionantes palavras inspiradas. 

Com tom de oração, esse poema hebraico inicia com os seguintes versos: “Deus, tenha compaixão de nós e nos abençoe, e faça resplandecer o Seu rosto sobre nós”. O verso 2 apresenta o objetivo do primeiro pedido: “para que se conheça na Terra os Teus caminhos, e em todas as nações a tua salvação”. Isso revela que o testemunho, o evangelismo e o cumprimento da missão do cristão não pode ser efetivado se não começar com uma suplicante oração. 

Há um princípio interessante que se pode extrair daqui: Quem é fraco na oração, será fraco em tudo; a igreja que é fraca na comunhão com Deus não realizará nada além do normal que não impactará nenhuma nação, nem mesmo a sociedade. 

O reino de Deus é ampliado quando súditos de Deus O louvam entre os povos e convidam os povos a fazerem o mesmo. O reino de Deus avança quando súditos do reino de Deus invadem o reino do diabo para arrancar àqueles que estão presos aos pecados e aos vícios demoníacos (vs. 3-6). 

As últimas palavras do salmista versam assim: “Abençoe-nos Deus, e todas as extremidades da Terra O temerão”.

Acima de cada governo, presidente e rei existe um Ser magistral. Os maiorais deste mundo não possuem o limite do poder, eles têm de dar contas a Deus do que fazem e deixam de fazer. 

O Salmo 67 é claro ao afirmar que o Soberano Deus governa todas as nações e merece a adoração de todas elas inquestionavelmente. Esse Salmo é elaborado tendo como base a conhecidíssima bênção sacerdotal registrada em Números 6:24-26. 

No entanto, aqui ela não é específica aos sacerdotes, mas a todos os povos e pessoas do mundo inteiro, inclusive a mim e a você; por isso, até mesmo nós somos indesculpáveis quanto a render a Deus nossa devoção, louvor e adoração. 

O reino onde as pessoas aceitam viver como súditos de Deus ao invés de aos homens, se torna um reino de completa felicidade e maravilhosas bênçãos. 

Portanto, seria sábio se as nações do mundo inteiro reconhecessem e louvassem a Deus (vs. 1-4), pois resultaria em uma era de prosperidade global (vs. 5-6). 

Infelizmente esse mundo que jaz no maligno, se rende ao pecado e ao seu autor, ignora a Deus, Seus planos e Suas bênçãos e caminha para a destruição por conta própria; então, a realidade deste Salmo se dará na eternidade, quando Deus fizer uma limpa do pecado. 

Somente quando “o primeiro Céu e a primeira Terra passarem” e Deus fizer tudo novo é que este Planeta será plenamente abençoado, regido plenamente por Deus e todas as nações O adorarão (Apocalipse 21 e 22). Prepare-se, esse dia chegará!

A crença de cada indivíduo determina suas ações e reações diante da vida. A verdadeira crença se centraliza nas Escrituras, tanto quanto as palavras proferidas a Deus. 

O Salmo 67 começa com uma oração bíblica, tendo como base uma bênção fundamentada na Bíblia, em Números 6:24-26. Assim, aquilo que realmente cremos se revela na oração. 

O tempo que cada um se dedica a orar revela o quanto essa pessoa aprecia relacionar-se com Deus, além de revelar o quanto ela crê realmente na oração. 

A verdade é que todo declínio espiritual começa com a negligência da oração, tanto quanto todo reavivamento inicia-se com investimento na oração. 

Nenhum coração pode desenvolver-se sem muita comunhão íntima com Deus. O salmista revela que um dia haverá um juízo justo por Aquele que governa sobre as nações da Terra (v. 4), por isso ele anseia que todos os povos louvem a Deus (veja sua insistência nos versos 3 e 6). 

Refletindo que a oração (v. 1) visa a salvação das nações (v. 2), precisamos nos perguntar: “Como me sentirei no dia do juízo se passarem diante dos meus olhos todas as oportunidades de testemunho que perdi, e ficar provado que minhas desculpas não foram mais que meros disfarces para meu orgulho, acovardamento e negligência à oração?” 

Sintetizo afirmando com base neste salmo que a oração desperta em nós o desejo de ganhar almas, e o desejo de ganhar almas nos leva à ação! Oremos mais a fim de que tomemos mais atitudes evangelísticas e missionárias!
Heber Toth Armí

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