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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Meditando Salmo 76:10


Janelas para a vida
A AUTORIDADE DIVINA
Alejandro Bullón

Pois até a ira humana há de louvar-Te; e do resíduo das iras te cinges. Sal. 76:10.

Nenhum julgamento tem final feliz enquanto o culpado não reconhece a culpa. Infelizmente, cada dia se multiplicam culpados que reivindicam inocência, mesmo diante do veredicto do juiz e da montanha de provas.
O verso de hoje tem uma projeção profética extraordinária. Fala do fim do conflito universal entre Cristo e Satanás.

Lá no Céu, num distante passado, levantou-se um anjo de luz tentando tirar o governo das mãos do Criador. Acusou-O de ser injusto e egoísta e reivindicou para si a adoração e a obediência.

Com astúcia, seduziu uma terça parte dos anjos. Então houve uma batalha, e Lúcifer e suas hostes inimigas saíram derrotadas. Essa guerra não foi com armas físicas. Foi uma luta de idéias. O campo a ser conquistado era o coração das criaturas. Aquela guerra transferiu-se para a Terra, e as argumentações do inimigo são as mesmas do princípio: Deus é injusto e não merece ser adorado nem obedecido.

De um lado, o inimigo – através do engano, a sedução e a mentira – tenta atrair a maior quantidade possível de seguidores. Do outro, Jesus Cristo, com a verdade de Sua palavra chama aqueles que estão dispostos a obedecer aos Seus conselhos. E hoje o mundo está dividido em dois grandes grupos. Não existe, como muita gente ensina, muitas igrejas, filosofias e maneiras de encarar a vida, porque não existem muitos senhores.

Só há dois comandantes, dois caminhos e dois grupos. O Senhor Jesus Cristo, em certa ocasião, disse: “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta, espalha.” Mat. 12:30. Isto é dramático. Sou ou não sou. Não existe um terceiro território.

Finalmente, quando Jesus vier pela segunda vez, muita gente entenderá que esteve errada. Isso revoltará as pessoas. Ficará provado que a Bíblia tinha razão. Mesmo assim, sabendo que seu futuro próximo é a morte, essas pessoas se ajoelharão diante de Jesus e reconhecerão a autoridade de Deus e Sua soberania.

Essa cena está sendo descrita pelo salmista no verso de hoje. “Até a ira humana há de louvar-Te”, afirma Asafe.

Se mais cedo ou mais tarde a humanidade inteira vai ter que reconhecer a soberania divina, não é prudente entregar o coração a Jesus?

Faça isso antes de sair para os deveres diários e não se esqueça de que até a ira humana terá que louvar um dia a pessoa de Jesus.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Meditando Provérbios 12:1


Janelas para a vida
MUDANÇA DE ROTA
Alejandro Bullón

Quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido. Prov. 12:1.

Aquela tarde, o mar parecia enlouquecido. De um momento para outro, as ondas se agitaram com violência e perdi o controle da situação. Foram minutos que pareceram horas. As tentativas dos meus colegas para me ajudar eram inúteis. A certa distância, via a silhueta de minha esposa que esperava o nosso primeiro filho. Aquela cena comoveu-me profundamente. Imaginar que meu filho cresceria sem pai gerou em mim uma vontade sobre-humana de continuar lutando com o enfurecido mar. Foi inútil, perdi a consciência.

Quando acordei, estava na praia. Um salva-vidas tinha-me levado até a areia. Aquela noite, deitado no silêncio do meu quarto, pensei em tudo o que havia acontecido. Jovem ainda, com apenas vinte e três anos, estava pensando em renunciar a um ministério que mal tinha começado. As coisas não marchavam do jeito que eu queria. Em algum momento, imperceptivelmente, estava perdendo a rota do vôo que Deus tinha planejado para mim. Precisava de uma correção. Correção não é castigo, é criar circunstâncias para mudar o rumo.

Ao conduzir o avião, o piloto encontra tormentas no caminho. Essas tormentas podem destruí-lo ou fazer com que ele mude de rumo para chegar salvo ao destino. A vida na Terra é uma viagem rumo ao glorioso destino que Deus tem preparado. Com freqüência, imperceptivelmente, nos esquecemos disso e saímos da rota. Deus permite que apareçam nuvens assustadoras que nos forçam a corrigir o rumo do vôo. Não rejeite a disciplina. Aceite-a como um instrumento de redenção.

Vale a pena avaliar a rota todos os dias. É preciso. Imprescindível. Necessário. Nenhuma correção vinda de Deus tem propósitos destrutivos. A correção divina é um instrumento de amor. O verso de hoje diz: “Quem aborrece a repreensão é estúpido.”

Sinta-se amado por Deus, embora soprem ventos contrários na sua vida. Aceite a repreensão divina, medite e mude o rumo, porque “quem ama a disciplina ama o conhecimento, mas o que aborrece a repreensão é estúpido”.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Meditando: Salmos 42:1


Janelas para a vida
SEDE DA ALMA
Alejandro Bullón

Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma. Sal. 42:1.

Em cidades como Nova Iorque, ou Paris, a água não é mais simplesmente água, é bebida de luxo. Com mais de 700 marcas para escolher, “eau de bonteille” pode custar até o absurdo preço de 15 dólares num restaurante sofisticado, como o Alain Ducase, de Nova Iorque.

Nos últimos anos, a venda de água engarrafada no mundo tem aumentado bastante, e a indústria daquilo que os americanos estão chamando de “a essência da vida” chega hoje a 7 bilhões de dólares anuais só nos Estados Unidos. Tudo porque, de repente, a humanidade parece ter redescoberto os benefícios da água para a saúde.

Está comprovado que as pessoas bebem pouca água. Calcula-se que a maioria dos habitantes do planeta vive cronicamente desidratada. Todos os dias, um adulto perde por volta de um litro de líquido e, se esse líquido não for reposto, haverá prejuízo para o organismo.

O texto de hoje apresenta a figura da corça suspirando pelas correntes das águas. Nas terras desérticas, era comum ver as manadas das corças movendo-se de um lugar para outro, buscando uma poça de água. Às vezes, uma corça solitária perseguida pelos predadores ficava exausta e machucada de tanto correr, e o seu último refúgio era uma poça de água. O animalzinho descia a colina e nadava no meio da água, procurando ocultar-se de seus inimigos. Para a corça, a água não era algo opcional, era assunto de vida ou morte.

Porém, o Salmo de hoje não está falando apenas de água, está falando de Deus, o único Ser capaz de suprir a sede da alma. “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sal. 42:2), diz Davi.

“Sede do Deus vivo.” Nossos dias estão cheios de deuses mortos. Inventamos pequenos deuses, manipuláveis, dirigíveis, só para tentar enganar a sede da alma. Brincamos de acreditar em Deus, mas o coração continua sedento. Como um deserto sem vida, esperando uma gota de água, uma palavra de amor, um gesto de ternura, uma atitude de carinho.

Ah, se o ser globalizado de hoje abandonasse um pouco suas conexões mirabolantes e parasse na sua corrida louca, descobriria o segredo da vida vitoriosa do salmista e também diria: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por Ti, ó Deus, suspira a minha alma.”

terça-feira, 28 de maio de 2013

Meditando: Provérbios 12:11


Janelas para a vida

COLECIONE PEQUENAS VITÓRIAS
Alejandro Bullón

O que lavra a sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs é falto de senso. Prov. 12:11.

Dos 915 versos que tem o livro de Provérbios, 74 tratam, de um modo ou outro, da importância de levar a vida a sério e construir os sonhos sobre fundamentos seguros.

Existe gente derrotada porque “corre atrás de coisas vãs”. No original, a palavra Rêqên significa “coisas vazias” ou “fantasias”. A ilustração perfeita seria uma coisa bem adornada e atrativa por fora, mas vazia por dentro, como as bolinhas de sabão atrás das quais as crianças correm entusiasmadas, mas que só trazem frustração porque explodem quando são alcançadas. Existem, mas não existem. Não têm consistência. Nada as sustenta, além da imaginação.

No provérbio de hoje, Salomão parece dizer: “Acorde! Coloque o seu pé no chão. Lavre a terra, sue a camiseta. Não fique na arquibancada da vida torcendo para que tudo aconteça. Entre e participe.”

Deus vai abençoar o que você acha que merece e pelo qual está disposto a lutar. Mas lembre-se: Davi derrotou o gigante Golias, mas usou a funda. A maioria das guerras de Israel foi vencida porque Deus ia à frente do exército, mas o povo precisava sair ao campo de batalha.

Confiar em Deus não significa ficar de braços cruzados, esperando que o sucesso caia do céu. O verdadeiro sucesso não é um grande acontecimento, nem uma única e grande vitória. O sucesso que Deus oferece é composto de pequenas vitórias diárias.

Correr atrás de fantasias, esperar um “golpe de sorte”, ou uma “herança” é falta de senso, loucura, ingenuidade. São as pessoas que agem assim que formam a longa fila dos derrotados.

Faça de hoje um dia de pequenas vitórias. No trabalho, no lar, na vida pessoal; enfim, lavre a sua terra, concerte a torneira que está pingando, troque a lâmpada queimada, conserte o relacionamento destruído. Acumule pequenas vitórias. Não fique sonhando somente com grandes conquistas, porque “o que lavra a sua terra será farto de pão, mas o que corre atrás de coisas vãs é falto de senso”.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Meditando- Salmo 85:10


Janelas para a vida

EXISTE PERDÃO
Alejandro Bullón

Encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram. Sal. 85:10.

O martelo da culpa é cruel. Crucifica você no madeiro de sua própria história. Os pregos das lembranças paralisam sua vida. As pessoas passam e você fica imobilizado. Como se a derrota fosse a autopunição que “merece”.

Quando a culpa não o perturba pode ser mais perigoso. O cinismo é fatal. É o abismo sem fundo de onde não existe retorno. É o ponto final de qualquer história.

O Salmo 85 é a visão do salmista da maneira como Deus lida com o problema da culpa do ser humano. Este salmo fala do Calvário. Ali, numa inglória cruz, encontraram-se a graça e a verdade e se beijaram a justiça e a paz.

Ao andar nos seus próprios caminhos, a criatura escolheu voluntariamente o caminho da morte. Não havia esperança na sua triste existência. O princípio universal da justiça estabelecia a conseqüência natural de sua escolha: morte. Esta é uma verdade inquestionável. Não é castigo divino. É fato. Realidade lógica. A criatura rebelde tinha perdido o direito à vida. Era justo. A justiça e a verdade estão unidas em seu veredicto: morte. Mas no Calvário a justiça não se encontra com a verdade, mas com a graça. O que é graça? É uma dádiva. Você não merece. Ninguém merece. A justiça demanda que o homem morra. Mas quem morre é Jesus e, pela graça, outorga a salvação ao homem.

A verdade é que a criatura pecou e merece morrer. Na cruz, essa verdade se beija com a paz. O homem aceita o perdão divino. E, embora seja verdade que ele pecou, experimenta paz porque Jesus morreu no seu lugar. Sua culpa foi expiada. O preço de sua rebeldia foi pago, seu pecado foi perdoado. Não pretenda entender. Apenas aceite.

Não mais noites de insônia. Não mais culpa, nem desespero, nem vontade de morrer. Um novo dia amanhece na sua vida. O Senhor lhe entrega uma página em branco para escrever uma nova história.

Parta hoje para uma nova experiência. Quando o martelo da culpa bater no seu coração, quando a consciência gritar: “culpado”, e a história dos seus erros o atormentar, olhe para a cruz do Calvário, onde “encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram”.

domingo, 26 de maio de 2013

Meditando: Provérbios 3:23


Janelas para a vida
ANDAR SEGURO
Alejandro Bullón

Então, andarás seguro no teu caminho, e não tropeçará o teu pé. Prov. 3:23.

Desde o trágico 11 de setembro, ninguém mais se sente seguro. O sistema de segurança dos aeroportos tem aumentado extraordinariamente. Longas e desagradáveis filas, malas que são abertas e revistadas, passageiros interrogados... Hoje, requer-se muita paciência e tempo, desde o momento em que você chega ao aeroporto até o avião decolar. Os governos dos Estados Unidos e da Inglaterra solicitaram aos devidos Congressos o aumento drástico do orçamento para segurança. Outros governos fizeram o mesmo, e todos vivem dominados por um temor escondido que incomoda e enerva.

“Andar seguro” é vital porque não adianta sair de casa se você não tiver a certeza de que vai retornar. Por isso, existem leis e sinais de trânsito comunicando aos condutores as informações necessárias para chegar em segurança ao seu destino. Por isso, as empresas gastam fortunas para proteger os seus executivos. Tudo para cuidar desta vida passageira e fugaz.
Salomão fala no provérbio de hoje de “segurança no teu caminho”. Só que esse caminho é o trajeto da vida. O destino final é salvação ou perdição, vida ou morte eterna. O sábio menciona uma “segurança” que não custa nada. É oferecida gratuitamente a todas as pessoas sinceras e humildes que estão dispostas a ouvir os conselhos divinos.

O caminho desta vida está cheio de arapucas e placas mentirosas tentando tirá-lo do caminho certo. Curvas acentuadas, defeitos na pista e perigos mil por todos os lados. O propósito dos ensinamentos divinos é abrir os seus olhos para você não tropeçar, dar-lhe visão para não se aproximar temerariamente do abismo, adverti-lo quando está ultrapassando a velocidade prudente.

Salomão conhecia por experiência própria a dor e a tristeza que o pecado traz. Ele desviou-se do caminho certo nalgum momento da vida. Teve suas noites de desespero e angústia, sentiu o peso da culpa batendo impiedosamente no seu coração, mas finalmente achou perdão e restauração em Jesus.

Por isso, hoje, volte os olhos para os conselhos divinos. E, antes de sair para suas atividades, lembre-se de que “andarás seguro no teu caminho, e não tropeçará o teu pé”.

sábado, 25 de maio de 2013

Meditando: Salmo 86:8


Janelas para a vida
DEUS INCOMPARÁVEL
Alejandro Bullón

Não há entre os deuses semelhante a Ti, Senhor; e nada existe que se compare às Tuas obras. Sal. 86:8.

A sua atitude diante das dificuldades da vida depende da dimensão de seu Deus. Se seu Deus for pequeno, fabricado, imaginado, qualquer problema será uma barreira impossível de ser vencida. O ser humano é contraditório. Gosta de pequenos deuses, apenas para acalmar a consciência. Deuses “chaveiros”, “amuletos, “energia”, “luz”, “aura”. “Deus está em tudo”, afirma a criatura. Repete isso todos os dias e acaba acreditando.

É cômodo acreditar num deus que não mostra o caminho. Limita-se a acompanhar e estar a “serviço” da criatura. A tragédia é que diante das circunstâncias difíceis da vida, você descobre que todos esses deuses “criados” são apenas paliativos. Não fazem nada. Nada resolvem. Não há poder neles.

Foi essa realidade que levou Davi a fazer a oração registrada no Salmo 86. Neste salmo, o poeta expressa súplica e confiança. Vive um momento terrível. “Estou aflito e necessitado.” Verso 1. Da perspectiva humana, parece não haver solução. Não tem mais forças para continuar lutando. Limita-se a chorar. As lágrimas parecem lavar o coração da angústia que o sufoca.

Davi não criou pequenos deuses. Nas noites claras e estreladas, enquanto cuidava do seu rebanho no campo, ele contemplava a grandeza do Deus Criador. O seu Deus estava acima de qualquer outro deus. Era incomparável e eterno. Por isso, nesta oração, ele suplica e ao mesmo tempo confia.

Qual é o drama que você vive neste momento? Qual é a tragédia que parece destruir a vida de alguém que você ama? Sente-se indefeso, incapaz de fazer algo para ajudar e se limita a sofrer?

Antes de iniciar a caminhada deste dia, separe uns minutos para meditar nas grandes obras que Deus já fez na sua própria história. Acaso Deus não o livrou outras vezes? Se o fez antes, por que não o fará agora? Então, com o coração cheio de confiança, repita: “Não há entre os deuses semelhante a Ti, Senhor; e nada existe que se compare às Tuas obras.”

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Meditando : Provérbios 4:26


Janelas para a vida
PONDERA A VEREDA DE TEUS PÉS
Alejandro Bullón

Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos. Prov. 4:26.

Se aquela tarde eu não tivesse parado para pensar, teria continuado a viagem pelo caminho errado e, quando descobrisse, talvez fosse tarde.

Ponderar, pensar, meditar e avaliar são ações necessárias na estrada da vida. Vivemos num mundo de muitos caminhos. Alguém trocou os sinais da estrada. Achando que estamos na direção certa, podemos estar aproximando-nos da morte.

Quão bom é Deus que nos deu o tempo dividido em dias, semanas, meses e anos. É como se dissesse: “Estas são paradas para você ponderar.” Você percebe que a noite é inevitável. O sol se esconde e aparecem as sombras como um convite natural para o descanso. O que você faz antes de dormir? Que pensamentos ocupam sua mente?

“Pondera a vereda dos teus pés”, é o conselho divino. O que deu certo e o que deu errado? O que pode melhorar? O que pode ser deixado de lado? É preciso fazer um desvio do plano original? Quantas vezes o piloto tem que mudar a rota de vôo porque surge uma tempestade ameaçadora? Esta vida está cheia de tempestades e perigos. A maravilha do cérebro humano é que ele pode “reprogramar-se” a fim de enfrentar as tormentas da vida.
Pondere. Pondere e avance com segurança. Avalie. Não existe empresa, família ou indivíduo que tenha possibilidade de chegar seguro ao alvo desejado sem avaliar os procedimentos.

Qual é o rumo de sua vida até aqui? Está conduzindo a família do jeito que você planejou antes do casamento? Nunca é tarde para começar de novo, quando você percebe que tomou o caminho errado.

Hoje é um novo dia. Há sol, há vida. Há pessoas correndo atrás dos seus sonhos. Não é verdade? Onde você vive está escuro por causa das nuvens? Não importa, de todos os modos olhe para fora. Abra a janela de sua vida. Não se feche. Abra-se para Jesus porque, apesar da tormenta, o sol continua brilhando por cima das nuvens.

Essa dor que o perturba vai passar. Esse problema que o preocupa tem solução. Porque Jesus está no controle de sua vida, ou não está? Para ter certeza: “Pondera a vereda de teus pés, e todos os teus caminhos sejam retos.”

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Meditando:Salmo 82:3


Janelas para a vida

INGREDIENTE DA FELICIDADE
Alejandro Bullón

Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente para com o aflito e o desamparado. Sal. 82:3.

Virgil Gheorghiu, no seu romance A Vigésima Quinta Hora, narra o drama de Iohann Moritz, um simples camponês romeno que não se preocupara com as dificuldades que os judeus da sua terra enfrentavam, até que, na guerra, o confundiram com um deles. Foi levado a um campo de concentração, apesar de seus protestos. Mais tarde, no caminhão que conduzia os judeus, alguém lhe perguntou: “Por que você está tão revoltado?” E ele respondeu: “Não tenho nada contra os judeus, mas eu não sou um de vocês.” E o judeu lhe retrucou: “Eu sei. Só que agora você é.”

Dificilmente o ser humano entenderá como se sente o fraco, o órfão, o aflito, ou o desamparado, até subir no caminhão que leva todas essas pessoas pela estrada da vida injusta que a estrutura social lhes impõe. Mas o conselho divino é: Preocupe-se com eles, se quiser ser feliz.

O verso de hoje não apresenta uma ordem, mas um ingrediente da felicidade. Não é um fardo, nem uma obrigação. Os ensinamentos bíblicos são segredos para uma vida feliz. Fazer o bem faz bem. A alegria que você proporciona, com um gesto de nobreza, deixa em você um sentimento de satisfação e paz que não poderia comprar com todo o ouro do mundo.
Eu devia ter dez ou onze anos de idade, quando achei uma nota de cinqüenta soles. Fiquei feliz, exultante, dei pulos de alegria. Era muito dinheiro. 

Naquele tempo dava para comprar um par de chuteiras, meu grande sonho. De repente, cruzei com outro garoto da mesma idade. Estava chorando.
– O que aconteceu – perguntei-lhe.

– Perdi uma nota de cinqüenta soles que meu pai me deu para pagar a conta da mercearia – disse.

Não pensei duas vezes. Devolvi a nota.

Foi apenas um ato de honestidade? Pode ser, mas me fez muito bem. Ao seguir meu caminho, já não tinha a euforia que senti quando achei a nota. Era outro sentimento. Uma paz que nunca antes havia sentido. Valia muito mais que um par de chuteiras.

Ao transitar pelos caminhos da vida hoje, lembre-se do conselho divino. “Fazei justiça ao fraco e ao órfão, procedei retamente com o aflito e o desamparado.” É simples e faz bem.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Meditando:Provérbios 16:10


Janelas para a vida
USO CORRETO DO PODER
Alejandro Bullón

Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas; no julgar não transgrida, pois, a sua boca. Prov. 16:10.

O provérbio de hoje tem a ver com o uso do poder. O poder, como a energia elétrica, serve para o bem ou para o mal. Sabiamente orientada, a energia elétrica pode salvar vidas. Mal usada, já matou muitas pessoas. O poder nas mãos de uma pessoa dependente de Deus pode fazer as pessoas mais felizes. Nas mãos de um insensato, pode ser instrumento de tirania e destruição.

“Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas”, afirma o texto. É inquestionável. O rei tem poder, suas decisões são autorizadas. Tem poder também o gerente, o pai, o diretor, o chefe, o professor... Alguns mais, outros menos. A pergunta é: Como estou usando o poder que me foi confiado? Uso dois pesos e duas medidas? Sou justo, humano, sensível e compreensivo? Ou simplesmente o uso para demonstrar que “aqui quem manda sou eu”?

A segunda parte do verso declara: “No julgar não transgrida.” É interessante o verbo julgar. Significa determinar, dar a sentença. Quando duas crianças disputam o mesmo brinquedo, o pai define como fica a situação. Quando num jogo de futebol os dois times discutem se foi falta ou não, é o juiz quem determina.

A advertência de Salomão para quem exerce o poder é “no julgar não transgrida”. Literalmente, “não transgredir” significa “não trair a justiça”.
Seja um homem justo. Onde quer que você exerça o poder, use-o com sabedoria e estabeleça valores. São os valores que servem de fundamento para relacionamentos saudáveis. Viva esses valores. As pessoas estão atentas para ver se você segue os valores que defende.

Toda pessoa que exerce o poder é como o modelo de uma obra de arte. As pessoas não seguem os valores que você estabelece nem a visão de futuro que você escreve na pauta da empresa ou a um lado de sua mesa de trabalho. As pessoas seguem você. Portanto, ame-as, compreenda-as, e ajude-as a crescer. Esse é o uso correto do poder.

Um dia, quando chegarmos ao último capítulo de nossa história, queiramos ou não, teremos que prestar contas a Deus da maneira como usamos o poder. Nesse dia, quero dizer: “Senhor, fui apenas um instrumento nas Tuas mãos. Obrigado porque, através da minha insuficiência, o Teu poder foi suficiente para fazer as pessoas felizes.” Não se esqueça: “Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas; no julgar não transgrida, pois, a sua boca.”

terça-feira, 21 de maio de 2013

Meditando: Salmo 43:1


Janelas para a vida
FAZE-ME JUSTIÇA, Ó DEUS
Alejandro Bullón

Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto. Sal. 43:1.

Outro dia, uma senhora perdeu a guarda do filho, só porque o marido tinha muito dinheiro e contratou os melhores advogados. A senhora estava revoltada e decidiu fazer um trabalho de macumba contra o marido. Foi nessas circunstâncias que ela conheceu o evangelho e aceitou a Jesus.

Para aquela mulher e tantas outras pessoas que sofrem injustiças, a oração do salmista deve ter muito sentido. Fraude e injustiça andam de mãos dadas. O fraudulento usa a mentira, o disfarce, o engano e a astúcia como armas. Compra consciências e acha que tem o controle da vida.

Quando você é vítima de alguma injustiça, pode chegar até o fundo do poço. Era assim que Davi se sentia. Ele diz no verso 2: “Por que me rejeitas? Por que hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?”

Rejeição e opressão. Na há nada mais doloroso do que se sentir rejeitado. Nada mais humilhante do que estar oprimido. A vítima da injustiça perde a auto-estima e cai na depressão.

Aonde vão os filhos de Deus diante das adversidades? Quando você acha que a vida não está sendo justa com você, quando bate às portas das oportunidades e todas se fecham?

O salmista sabia aonde ir. Ele implora a Deus por justiça. “Faze-me justiça, ó Deus”, ele clama. Fazer justiça, do verbo hebraico shapat, tem um sentido jurídico. Shapat expressa a atividade de uma pessoa que atua como intermediária entre duas partes que estão em conflito.

Na vida espiritual, também existe um conflito permanente. Não é justo o que o inimigo faz com os filhos de Deus na Terra. Não é justa a maneira como ele destrói famílias, estraçalha sonhos e acaba com as pessoas.

A morte de Cristo na cruz do Calvário foi a resposta divina ao clamor humano. Nunca houve e nunca haverá ato vindicatório maior que o sacrifício de Jesus na cruz.

Por isso, hoje, não se sinta diminuído diante das injustiças da vida. Levante a cabeça, olhe o horizonte de oportunidades que Deus apresenta diante de você e clame: “Faze-me justiça, ó Deus, e pleiteia a minha causa contra a nação contenciosa; livra-me do homem fraudulento e injusto.”

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Meditando: Provérbios 10:26


Janelas para a vida
FAÇA E ACONTEÇA
Alejandro Bullón

Como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam. Prov. 10:26.

A preguiça mata. Lenta, imperceptível e dissimuladamente. Mata porque o preguiçoso nada realiza, e uma vida sem realizações é uma agonia que não acaba. E, quando acaba, termina em pobreza e miséria.

O preguiçoso vive jogando a culpa de sua triste situação nos outros ou na falta de oportunidades. Ignora que as oportunidades não caem do céu; é preciso criá-las.

Salomão compara o preguiçoso com o vinagre e a fumaça. Ninguém os suporta. Você os tolera. Que empregador é feliz com um empregado que se limita a fazer o que se lhe ordena?

O trabalho é uma das maiores bênçãos porque lhe dá sentido e propósito à vida. A vida não é só existir, é também fazer e acontecer. O trabalho faz as coisas acontecerem.

O trabalho é um dos temas mais tratados do livro de Provérbios. O objetivo de Salomão é ensinar as pessoas a serem felizes. Não há felicidade sem realização, e esta é resultado do trabalho.

Não invente desculpas. A vida é curta. Desperdiçar tempo buscando pretextos para adiar as oportunidades é tolice. Não espere o trabalho ideal. Vá atrás dele e, enquanto não o achar, faça o que vier às suas mãos. Não existe trabalho indigno ou humilhante. Qualquer trabalho, por insignificante que pareça, é o primeiro passo para chegar ao trabalho dos sonhos.

As instituições e empresas estão procurando pessoas com vontade de fazer as coisas acontecerem. Grandes salários são a conseqüência natural de diligência e entrega. Jesus disse um dia: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito.” Luc. 16:10.
Sacuda hoje a poeira dos pés. E, mesmo desempregado, faça o que vier à mão para fazer. Mas faça-o com dedicação e entusiasmo, como se fosse o grande trabalho com o qual você sonhou.

Quando uma pessoa está bem com Deus, está bem consigo mesma e tem vontade de sair da atual situação das coisas. Faça de hoje um dia de realizações. Fuja da preguiça porque “como vinagre para os dentes e fumaça para os olhos, assim é o preguiçoso para aqueles que o mandam”.

domingo, 19 de maio de 2013

Meditando: Salmo 88:12


Janelas para a vida
LIVRE DO MEDO
Alejandro Bullón

Acaso, nas trevas se manifestam as Tuas maravilhas? E a Tua justiça, na terra do esquecimento? Sal. 88:12.

O medo e a insegurança estão presentes todos os dias na experiência humana. Você pode negá-los ou confundi-los com timidez e fragilidade; porém, o medo e a insegurança estão escondidos em algum canto da natureza humana e se manifestam, às vezes, em forma de agressividade e violência.

Quando uma criança não recebe amor e segurança, acaba fabricando fantasmas imaginários. Cresce pensando que todas as pessoas são uma ameaça e percebe o mundo da perspectiva do temor.

Ela não se torna um adulto feliz. Grita com os outros, agride, machuca e fere, tentando ser feliz. Pode ter formação universitária em “liderança”, “qualidade total”, ou “inteligência emocional”, mas seus temores inconscientes são maiores que seus conceitos conscientes, e acabam destruindo, num minuto, o que, às vezes, se construiu em vários anos.

O salmista pergunta: “Acaso, nas trevas se manifestam as Tuas maravilhas?” Não. Quando a alma está cheia de trevas, não é possível ser feliz. A vida é “terra do esquecimento”, terra da morte. Morrem os sonhos, a família, os planos futuros. Nós os matamos todos os dias com as nossas atitudes, irremediavelmente controladas pelo mundo inconsciente de feridas e chagas que alguém abriu quando éramos crianças.

Existe esperança de recuperação? Existe cura? Sim. O próprio salmista acrescenta no verso 13: “Mas eu, Senhor, clamo a Ti por socorro, e antemanhã já se antecipa diante de Ti a minha oração.” O salmista achou remédio para seus males em Jesus.

Clame ao Senhor. Chore diante dEle se for preciso. Ninguém o verá no oculto de sua câmara ou no silêncio do seu coração. Identifique suas feridas e, se não conseguir, peça ao Senhor que assim mesmo o cure delas. Mas seja livre. Para amar, para ser feliz e fazer felizes as pessoas que você ama. Livre para viver sem temor e vencer. Para ser humilde e aprender a pedir perdão. Para aceitar que nem sempre é vitorioso quem chega em primeiro lugar.

Pergunte hoje mais uma vez a Deus: “Acaso, nas trevas se manifestam as Tuas maravilhas? E a Tua justiça, na terra do esquecimento?”

sábado, 18 de maio de 2013

Vida


A vida ensina
Por Artur da Távola

Se você pensa que sabe; que a vida lhe mostre o quanto não sabe. Se você é muito simpático mas leva meia hora para concluir seu pensamento; que a vida lhe ensine que explica melhor o seu problema, aquele que começa pelo fim.

Se você faz exames demais; que a vida lhe ensine que doença é como esposa ciumenta: se procurar demais, acaba achando. Se você pensa que os outros é que sempre são isso ou aquilo; que a vida lhe ensine a olhar mais para você mesmo.

Se você pensa que viver é horizontal, unitário, definido, monobloco; que a vida lhe ensine a aceitar o conflito como condição lúdica da existência.

Tanto mais lúdica quanto mais complexa. Tanto mais complexa quanto mais consciente. Tanto mais consciente quanto mais difícil. Tanto mais difícil quanto mais grandiosa. Se você pensa que disponibilidade com paz não é felicidade; que a vida lhe ensine a aproveitar os raros momentos em que ela (a paz) surge.

Que a vida ensine a cada menino a seguir o cristal que leva dentro, sua bússola existencial não revelada, sua percepção não verbalizável das coisas, sua capacidade de prosseguir com o que lhe é peculiar e próprio, por mais que pareçam úteis e eficazes as coisas que a ele, no fundo, não soam como tais, embora façam aparente sentido e se apresentem tão sedutoras quanto enganosas. Que a vida nos ensine, a todos, a nunca dizer as verdades na hora da raiva.

Que desta aproveitemos apenas a forma direta e lúcida pela qual as verdades se nos revelam por seu intermédio; mas para dizê-las depois. Que a vida ensine que tão ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la. Que aquele garoto que não come, coma.

Que aquele que mata, não mate. Que aquela timidez do pobre passe.

Que a moça esforçada se forme. Que o jovem jovie.

Que o velho, velhe. Que a moça, moce. Que a luz, luza. Que a paz, paze.

Que o som, soe. Que a mãe, manhe. Que o pai, paie. Que o sol, sole. Que o filho, filhe. Que a árvore, arvore.

Que o ninho, aninhe. Que o mar, mare. Que a cor, core. Que o abraço, abrace. Que o perdão, perdoe.

Que tudo vire verbo e verbe. Verde. Como a esperança. Pois, do jeito que o mundo vai, dá vontade de apagar e começar tudo de novo.

A vida é substantiva, nós é que somos adjetivos.

Artur da Távola (1936-2008) era jornalista, cronista, escritor, radialista, professor, formado em Direito, foi um dos fundadores do PSDB e exerceu mandatos como deputado estadual, federal e senador da República.

Meditando: Provérbios 3:19


Janelas para a vida
A SABEDORIA CRIADORA
Alejandro Bullón

O Senhor com sabedoria fundou a Terra, com inteligência estabeleceu os Céus. Prov. 3:19.

Não adianta querer entender a vida e seus complicados meandros. Quanto mais a ciência avança e faz novas descobertas, mais a criatura fica confusa. A ciência acaba de descobrir que, se você pudesse contar as células de seu corpo, veria que a maior parte delas são micróbios.

Eles pululam por todo o corpo, nos olhos, na boca, no nariz, nos ouvidos e no cabelo. O jornalista do Washington Post, Joel Achemback, os descreve como “criaturas microscópicas que, ao serem amplificadas, se assemelham a terríveis monstros de um filme de terror”. Esses microorganismos abundam especialmente nos intestinos, onde podem ser achados aos bilhões.

Como é possível viver assim? Mas vivemos e somos considerados pela própria ciência como criaturas sadias. Isto prova que jamais seremos capazes de entender os mistérios dos Céus e da Terra.

Outro dia, uma escritora holandesa que conheci no aeroporto de Atlanta, ao saber que era um escritor evangélico, me fez uma pergunta: “Que base de informação você tem, além da Bíblia, para afirmar que Deus existe?” A minha resposta foi: “Que base teria eu para afirmar que Ele não existe?”

Deus não precisa provar que existe. Podemos vê-Lo através de toda a Sua obra de criação, complicada e misteriosa, como este assunto dos micróbios em nosso corpo. Quem não acredita em Deus, sim, precisa provar que por trás de toda esta maravilha não existe um Deus Criador!

Aceitar que “com sabedoria o Senhor fundou a Terra”, é imprescindível para uma vida sadia e equilibrada. Ter a Deus gera segurança, porque a criatura sozinha se sente instintivamente confusa, perdida e sem sentido. Assemelha-se a um barco sem controle em alto-mar. É incapaz de compreender a si mesma e vagueia buscando um sentido para a existência.

Antes de iniciar hoje as suas atividades diárias, volte os olhos para esse Deus Criador. Se bilhões de micróbios não são capazes de destruir o seu corpo, como você acha que o vírus do pecado poderá destruir a sua alma? Não se esqueça de que “o Senhor com sabedoria fundou a Terra, com inteligência estabeleceu os Céus”.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Servo humilde


NÃO SOU MELHOR DO QUE NINGUÉM
Texto por: José Fernandes Dantas Júnior

“Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo

Você já teve a sensação de se sentir maior do que os outros? Já viu alguém se achando demais? Isso não é legal.

Veja só: João Batista tinha tudo para se mostrar superior às outras pessoas. Entretanto a sua humildade o tornou um servo exemplar.

Nós não somos melhores do que ninguém. Cada um é importante. Por que eu vou ficar-me achando demais? Não adianta. Isso não agrada a Deus.

Todos os dias, o Senhor nos capacita para efetuarmos a nossa missão da melhor maneira possível. Somos um corpo. Somos família de Deus.

Na Bíblia, encontramos o segredo para o sucesso: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo.
Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,
Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;
E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” Filipenses 2:3-8

Este é o segredo para o sucesso. Seja um servo humilde.

Meditando: Salmo 90:2


Janelas para a vida
TU ÉS DEUS
Alejandro Bullón

Antes que os montes nascessem e se formassem a Terra e o mundo, de eternidade a eternidade, Tu és Deus. Sal. 90:2.

Você nasceu para viver. O plano original de Deus era que o ser humano vivesse eternamente. Sua imortalidade dependeria de sua relação com a fonte da vida, que é Deus.

Infelizmente, Adão e Eva cortaram essa relação. Comeram do fruto do qual Deus havia dito: “Não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gên. 2:17. O resultado foi a morte, “porque o salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23), como afirma Paulo.

Teria sido menos doloroso se depois do pecado a criatura morresse instantaneamente. O sofrimento teria sido evitado. Mas a morte é um processo lento que, no caso de Adão, levou 930 anos para chegar ao fim.
Aqueles anos foram de morte lenta. Dor, sofrimento e angústia foram o resultado de sua desobediência. Engano, mentira e traição passaram a formar parte de sua experiência. Já imaginou ver o corpo dilacerado do filho Abel? Nada disso teria acontecido se o primeiro casal tivesse seguido o conselho divino.

As experiências duras de uma vida de dor ensinaram aos primeiros seres humanos que a obediência aos conselhos divinos é garantia de uma vida feliz. Apesar disso, ninguém possui imortalidade. Só Deus existe “de eternidade a eternidade”.

Não tenha medo da morte. Encare-a como encara todos os desafios da vida. Estamos neste mundo para aprender a administrar a vida. Se você não souber administrar 70 ou 80 anos, como administrará a eternidade?

O seu Deus é eterno e tem prometido retornar na pessoa de Seu filho para procurar você. Naquele dia, chegará ao fim a experiência amarga da morte. Você ressuscitará e viverá eternamente.

Por isso, deixe brilhar a esperança em seu coração hoje. Nada está perdido. Nada está acabado. Embora da perspectiva humana a morte pareça estar vencendo, ela será finalmente derrotada, porque: “Antes que os montes nascessem e se formassem a Terra e o mundo, de eternidade a eternidade, Tu és Deus.”
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