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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Livre do poder da morte- Salmos 49:17


Meditando nos Salmos
Livre do poder da morte
Heber Toth Armí

Porque, quando morrer, nada levará consigo, nem a sua glória o acompanhará. Salmos 49:17

Todos precisam saber que com esforço e recurso próprio ou desta Terra, é impossível escapar do abismo do pecado em que a humanidade está mergulhada. 

A educação, a cultura, o status, a fama, os talentos e as riquezas, tudo isso tem seu valor, mas para a salvação nada disso tem valor algum. Por mais dinheiro que a pessoa tenha, isso não garante que ela nunca irá morrer; por mais honra e poder que a pessoa tenha no mundo, isso não lhe aumenta um dia em sua vida. 

Embora em nossa cultura seja mais importante ter do que ser – ter riquezas ou fama vale mais do que ser honesto, fiel e cristão – a Bíblia, no Salmo 49, diz que ter não é tão importante quanto ser. Neste Salmo há dois versos interessantes, considere-os:

“Todavia, o homem, apesar das suas riquezas, não permanece; antes é como animais que perecem” [morrem] (v. 12);

“O homem que possui riquezas sem entendimento é semelhante aos animais que perecem” (v. 20).

Quem são as pessoas que o salmista as comparam a animais, sem entendimento?

1. Aquele que tenta alcançar a salvação com os próprios recursos (v. 14);
2. Aquele que ignora a morte como salário do pecado e busca o sucesso a qualquer custo (vs. 16-17);

3. Aquele que confia em si mesmo, que crê que suas próprias incredulidade superam a crença em Deus (vs. 18-19).

A mensagem do salmo é que, somente quem confia plenamente em Deus neste Planeta será livre do poder da morte e recebido por Deus no Céu (vs. 14-15). As palavras de sabedoria bíblica sobre o plano de salvação exige explicação – eis a função da pregação, a qual desde o começo é uma apelação ao coração pecador para aceitar a salvação (vs. 1-4).

Qual é a solução para acabar com a morte? O ser humano, por mais que tente, ainda não a fabricou a solução no mais sofisticado laboratório do mundo nem mesmo nas mais profundas premissas filosóficas. Então, está na hora de considerar a solução disponível do Céu: Jesus! 

Essa é a única maneira de livrar-se da tão terrível e temível morte. Se bem que para muitos seu verdadeiro significado perdeu o breu que a envolve devido a que católicos, boa parte dos evangélicos e todos os espíritas e demais religiões orientais e até mesmo as religiões indígenas creem na vida após a morte sem ressurreição. 

Desta forma, para a maioria da humanidade a morte significa vida no além, no paraíso, no limbo ou mesmo no inferno. Outras a tem como libertação,  momento quando a alma se liberta do corpo: presa temporariamente em vida e liberta para sempre na morte! 

Entretanto, biblicamente, nada redime o pecador, nem mesmo a morte (Salmo 49). Morte é morte. É a cessação da vida. Sendo que cessação é término ou fim; morte é o fim da vida, nunca o começo (vs. 11, 19). É um problema insolúvel à humanidade; não, porém, à mente divina (v. 15). 

Ninguém consegue driblar a morte, ela destrói toda e qualquer vida. Se as pessoas tivessem consciência do que, na realidade, é a morte, valorizariam mais a vida. Se cressem que só Deus tem a solução, apegar-se-iam mais a Ele; pois, só a morte do Seu Filho traz vida, mas isso só depois da ressurreição ou da segunda vinda de Cristo. Se fosse fácil resolver o problema da morte, não seria necessário Jesus ter morrido inocentemente a fim de nos garantir a redenção!

A salvação é a coisa mais importante que alguém pode ter. É o que de mais valor um pecador pode possuir, mas é de graça. Por quê? Porque, mesmo ajuntando toda a riqueza do mundo não será suficiente para comprá-la nem sequer para salvar apenas uma única pessoa. Entretanto, é de graça aos seres humanos, mas custou muito mais que todas as riquezas do nosso Planeta: custou o precioso e inocente sangue do santo e perfeito Filho de Deus. Leia o Salmo 49 e veja algumas verdades:

1. Não importa quão rico seja alguém na Terra, jamais poderá comprar sua salvação (v. 5);

2. Ninguém tem recursos e condições suficiente para salvar ou pagar a Deus o resgate de alguém, nem mesmo com a própria vida (v. 7).

3. Qualquer tentativa para salvar-se ou salvar alguém com os próprios recursos seria insuficiente, não dá para nada (vs. 8-9).

4. A sabedoria, intelectualidade e diplomas de ninguém pode salvar alguém, nem a si mesmo, o fim destes é como o fim dos loucos e brutos (v. 10).

Ninguém consegue se libertar da morte por conta própria. É por isso que o salmo em consideração começa da seguinte forma: “Povos, escutem bem isto! Ouçam, todos os moradores do mundo, tanto os poderosos como os humildes, tanto os ricos como os pobres! Os meus pensamentos são claros; falarei palavras de sabedoria. Vou dar atenção aos provérbios e, enquanto toco a minha lira, vou explicá-los”. 

É a você que o salmista dirige estas palavras, atente a cada uma delas; você não irá se arrepender!

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